Opinião de Inês Teotónio Pereira

06-05-2015
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Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, pelo menos estes dois, dizem que seria uma derrota de todos os portugueses se o FMI entrasse em Portugal. Até porque (e esta é do comentador) o FMI não iria desembarcar na Portela com um primeiro-ministro, com ministros, com um presidente do BdP, etc. Os políticos que temos são estes e é com estes políticos que temos de nos governar. Azar o nosso.

Dizem eles que nós, os portugueses, sabemos perfeitamente resolver os nossos problemas e não precisamos ninguém para nos pôr as contas em ordem, para vasculhar as nossas dívidas, fazer cortes, etc. Até porque se "eles" vierem, estaríamos fritos, seria doloroso. Por isso, aconselham, aprove-se o orçamento. Assim, evita-se uma crise política. E, olha, logo se vê.

No entanto, no país real, José Sócrates continua com o mesmo feitio irascível. Continua incapaz de conversar com alguém, a menos que seja um membro da sua tribo, quanto mais negociar com a oposição. O Presidente da República está em plena campanha eleitoral, por isso não exerce, faz mini comícios, e Passos Coelho, enfim, mantém-se a mesma incógnita de sempre e com o mesmo futuro brilhante atrás de si.

A economia real, essa, continua a afundar-se numa tendência inversa ao crescimento os juros da dívida do Estado e independentemente da crise política, e continuará a cair enquanto o Estado não parar de engordar, gastar e cobrar.

Ora, como são estes os políticos que temos, e como os outros estão a fazer comentários, o melhor mesmo é pedir a alguém de fora que venha cá fazer as reformas necessárias, coisas simples, como por exemplo, controlar as frotas dos carros. Porque os nacionais, está visto, não estão disponíveis. Não dava para pedir ao FMI um programa de governo e um orçamento, assim, com jeitinho? Umas luzinhas. Talvez eles até tenham um primeiro-ministro a mais. Do tipo, primeiro-ministro-sombra, que saiba falar português. Qualquer coisinha serve.

Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, pelo menos estes dois, dizem que seria uma derrota de todos os portugueses se o FMI entrasse em Portugal. Até porque (e esta é do comentador) o FMI não iria desembarcar na Portela com um primeiro-ministro, com ministros, com um presidente do BdP, etc. Os políticos que temos são estes e é com estes políticos que temos de nos governar. Azar o nosso.

Dizem eles que nós, os portugueses, sabemos perfeitamente resolver os nossos problemas e não precisamos ninguém para nos pôr as contas em ordem, para vasculhar as nossas dívidas, fazer cortes, etc. Até porque se "eles" vierem, estaríamos fritos, seria doloroso. Por isso, aconselham, aprove-se o orçamento. Assim, evita-se uma crise política. E, olha, logo se vê.

No entanto, no país real, José Sócrates continua com o mesmo feitio irascível. Continua incapaz de conversar com alguém, a menos que seja um membro da sua tribo, quanto mais negociar com a oposição. O Presidente da República está em plena campanha eleitoral, por isso não exerce, faz mini comícios, e Passos Coelho, enfim, mantém-se a mesma incógnita de sempre e com o mesmo futuro brilhante atrás de si.

A economia real, essa, continua a afundar-se numa tendência inversa ao crescimento os juros da dívida do Estado e independentemente da crise política, e continuará a cair enquanto o Estado não parar de engordar, gastar e cobrar.

Ora, como são estes os políticos que temos, e como os outros estão a fazer comentários, o melhor mesmo é pedir a alguém de fora que venha cá fazer as reformas necessárias, coisas simples, como por exemplo, controlar as frotas dos carros. Porque os nacionais, está visto, não estão disponíveis. Não dava para pedir ao FMI um programa de governo e um orçamento, assim, com jeitinho? Umas luzinhas. Talvez eles até tenham um primeiro-ministro a mais. Do tipo, primeiro-ministro-sombra, que saiba falar português. Qualquer coisinha serve.

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