Abrir Lisboa... Lisboa a Abrir!!!: Dramatizar ou clarificar?

30-06-2011
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Nos últimos dias tem-se ouvido/lido com frequência que António Costa está a dramatizar a campanha eleitoral, quando pede aos lisboetas uma maioria para governar a capital.O candidato socialista já apresentou aos lisboetas as suas medidas, com propostas a curto, médio e longo prazo, demonstrando a aposta do PS em inverter o estado de declínio da cidade.Ora, ficando as propostas de longo prazo para uma governação de seis anos, mas que são indispensáveis conhecer agora, para que se saiba qual o rumo que se quer para a cidade, há medidas, de implementação urgentes e algumas fundamentais, como o pagamento das pequenas dívidas, que o candidato já assumiu como prioritárias para estes dois anos, que só têm exequibilidade se encontrar um suporte maioritário no Executivo, de modo a que possa cumprir o proposto aos lisboetas.Dir-se-á, também há que conceber a presença da Assembleia Municipal, de maioria PPD, nesta conjugação de aprovações. É óbvio. Mas, mesmo com a composição maioritária do PPD na AM, um quadro político passa por contar uma maioria forte e estável no Executivo face a uma maioria da Assembleia Municipal, o que, de certo modo, equilibra as forças de ambos os órgãos; outra é um Governo municipal totalmente espartilhado com uma maioria da Assembleia, o que dá força e preponderância de um órgão (a AM) sobre o outro.Se Lisboa contar com uma Câmara totalmente dividida, em que vários vereadores procurarão, com o seu lugar, inviabilizar qualquer projecto de fundo, pois estarão mais interessados em reivindicar o seu cargo e fazer valer a sua posição, torna-se muito pouco provável, para o futuro Presidente da Câmara, cumprir o programa assumido com os munícipes, na medida em que não reunirá condições para viabilizar os seus compromissos.O candidato do PS não está, portanto, a dramatizar, mas a clarificar a situação.Lisboa precisa de governabilidade.


Nos últimos dias tem-se ouvido/lido com frequência que António Costa está a dramatizar a campanha eleitoral, quando pede aos lisboetas uma maioria para governar a capital.O candidato socialista já apresentou aos lisboetas as suas medidas, com propostas a curto, médio e longo prazo, demonstrando a aposta do PS em inverter o estado de declínio da cidade.Ora, ficando as propostas de longo prazo para uma governação de seis anos, mas que são indispensáveis conhecer agora, para que se saiba qual o rumo que se quer para a cidade, há medidas, de implementação urgentes e algumas fundamentais, como o pagamento das pequenas dívidas, que o candidato já assumiu como prioritárias para estes dois anos, que só têm exequibilidade se encontrar um suporte maioritário no Executivo, de modo a que possa cumprir o proposto aos lisboetas.Dir-se-á, também há que conceber a presença da Assembleia Municipal, de maioria PPD, nesta conjugação de aprovações. É óbvio. Mas, mesmo com a composição maioritária do PPD na AM, um quadro político passa por contar uma maioria forte e estável no Executivo face a uma maioria da Assembleia Municipal, o que, de certo modo, equilibra as forças de ambos os órgãos; outra é um Governo municipal totalmente espartilhado com uma maioria da Assembleia, o que dá força e preponderância de um órgão (a AM) sobre o outro.Se Lisboa contar com uma Câmara totalmente dividida, em que vários vereadores procurarão, com o seu lugar, inviabilizar qualquer projecto de fundo, pois estarão mais interessados em reivindicar o seu cargo e fazer valer a sua posição, torna-se muito pouco provável, para o futuro Presidente da Câmara, cumprir o programa assumido com os munícipes, na medida em que não reunirá condições para viabilizar os seus compromissos.O candidato do PS não está, portanto, a dramatizar, mas a clarificar a situação.Lisboa precisa de governabilidade.

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