PS BENFICA: Inês Drummond

26-01-2012
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Lisboa já tem o seu primeiro parque hortícola. Trata-se da Quinta da Granja, em Benfica, e é constituído por 38 talhões para uso agrícola de 150 m2 cada. A inauguração teve lugar dia 29 de Outubro e contou com a presença do presidente da autarquia, António Costa, e do vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes.

Com cerca de 2 ha, este parque hortícola conta ainda com casas de arrumos e acesso a água, bem como caminhos pedonais, bancos e um troço de pista ciclável, com 400 metros, e que assegura a ligação entre a Avenida Colégio Militar e a Avenida Marechal Teixeira Rebelo.

Dos 38 talhões da Quinta da Granja, 18 estão já ocupados por hortelões que cultivavam aqueles terrenos há vários anos, destinando-se os restante 20 aos vencedores de um concurso lançado pela autarquia.

O concurso, que decorreu de 6 a  20 de Outubro, reuniu 326 candidaturas válidas para os 20 talhões disponíveis neste parque, o que, segundo Sá Fernandes, “é representativo da aceitação e da necessidade destes espaços na cidade de Lisboa”.

Para o vereador, este parque hortícola é uma “aposta segura”. “As pessoas responderam muito bem ao desafio e, prova disso, são as candidaturas que recebemos, tanto para o Parque da Quinta da Granja como para os Jardins de Campolide” - que disponibilizam 22 talhões para os quais receberam mais de cem candidaturas.

Sá Fernandes destacou ainda que “este é o primeiro parque hortícola feito de raiz” e que, no final de 2012, Lisboa vai ter “uma série de parques hortícolas”, como o do Vale de Chelas, da Ameixoeira, dos Olivais, da Ajuda, entre muitos outros.

Já António Costa sublinhou que “ a sustentabilidade da cidade passa pela ideia de ela ter capacidade de produzir aquilo que consome”. Para o autarca, é importante dar-se “um outro uso aos solos e chamar a atenção que a sustentabilidade da cidade não passa apenas por ter árvores que fiquem bem na paisagem e bons emissores de CO2, mas que também é importante a produção hortícola”. “Não há cidade sem alimentação e não há alimentação sem produção”, acrescentou.

Por seu lado, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, grande defensor da criação destes espaços, assumiu que “é um sonho que se tornou uma realidade”.“Espero que seja uma referência para que as pessoas percebam o que é a cidade do século XXI e a cidade que aí vem. A cidade que aí vem tem de ter uma relação cidade-campo para que ambas as formas de humanização do território possam subsistir”, defendeu.

Juntando-se à 1ª. Fase do Parque da Quinta da Granja já existente desde 2009, esta 2ª fase constitui uma essencial diversificação de usos, aliando o lazer, o recreio activo e a contemplação à actividade de horticultura urbana.

Autoria do texto / fonte: Câmara Municipal de Lisboa

Lisboa já tem o seu primeiro parque hortícola. Trata-se da Quinta da Granja, em Benfica, e é constituído por 38 talhões para uso agrícola de 150 m2 cada. A inauguração teve lugar dia 29 de Outubro e contou com a presença do presidente da autarquia, António Costa, e do vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes.

Com cerca de 2 ha, este parque hortícola conta ainda com casas de arrumos e acesso a água, bem como caminhos pedonais, bancos e um troço de pista ciclável, com 400 metros, e que assegura a ligação entre a Avenida Colégio Militar e a Avenida Marechal Teixeira Rebelo.

Dos 38 talhões da Quinta da Granja, 18 estão já ocupados por hortelões que cultivavam aqueles terrenos há vários anos, destinando-se os restante 20 aos vencedores de um concurso lançado pela autarquia.

O concurso, que decorreu de 6 a  20 de Outubro, reuniu 326 candidaturas válidas para os 20 talhões disponíveis neste parque, o que, segundo Sá Fernandes, “é representativo da aceitação e da necessidade destes espaços na cidade de Lisboa”.

Para o vereador, este parque hortícola é uma “aposta segura”. “As pessoas responderam muito bem ao desafio e, prova disso, são as candidaturas que recebemos, tanto para o Parque da Quinta da Granja como para os Jardins de Campolide” - que disponibilizam 22 talhões para os quais receberam mais de cem candidaturas.

Sá Fernandes destacou ainda que “este é o primeiro parque hortícola feito de raiz” e que, no final de 2012, Lisboa vai ter “uma série de parques hortícolas”, como o do Vale de Chelas, da Ameixoeira, dos Olivais, da Ajuda, entre muitos outros.

Já António Costa sublinhou que “ a sustentabilidade da cidade passa pela ideia de ela ter capacidade de produzir aquilo que consome”. Para o autarca, é importante dar-se “um outro uso aos solos e chamar a atenção que a sustentabilidade da cidade não passa apenas por ter árvores que fiquem bem na paisagem e bons emissores de CO2, mas que também é importante a produção hortícola”. “Não há cidade sem alimentação e não há alimentação sem produção”, acrescentou.

Por seu lado, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, grande defensor da criação destes espaços, assumiu que “é um sonho que se tornou uma realidade”.“Espero que seja uma referência para que as pessoas percebam o que é a cidade do século XXI e a cidade que aí vem. A cidade que aí vem tem de ter uma relação cidade-campo para que ambas as formas de humanização do território possam subsistir”, defendeu.

Juntando-se à 1ª. Fase do Parque da Quinta da Granja já existente desde 2009, esta 2ª fase constitui uma essencial diversificação de usos, aliando o lazer, o recreio activo e a contemplação à actividade de horticultura urbana.

Autoria do texto / fonte: Câmara Municipal de Lisboa

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