Debaixo dos Arcos: Subsídio de Alojamento

21-01-2012
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O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado das Comunidades José Cesário, anunciaram que vão abdicar do subsídio de alojamento que, por lei, lhes foi atribuído.

Se à primeira vista estes actos seriam louváveis, a questão é que não passam de folclore político e demagogia balofa.

E não colhe a argumentação do "preso por ter e preso por não ter".

A verdade é que a lei não consegue determinar/apurar ou excluir as duplas residências. Daí que só o bom senso, a ética política e o sentido de Estado devessem predominar.

Mas a "outra" verdade é que se os factos não viessem a público, se não houvesse tanta contestação (por exemplo, nas redes sociais), os subsídios eram recebidos. É que os mesmos nem sequer deveriam ser aceites, quanto mais recusados. Porque essa recusa implicou um primeiro processo de atribuição, que se lamenta e condena. E foi isto que esteve sempre em causa.

Por outro lado, tal como em outras matérias, nomeadamente a questão das finanças públicas, da Troika e da crise, o PS faria melhor em manter algum distanciamento em relação ao processo... é que o caso Inês de Medeiros não é assim tão distante.

A menos que o Partido Socialista continue com uma curiosa falta de memória momentânea.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado das Comunidades José Cesário, anunciaram que vão abdicar do subsídio de alojamento que, por lei, lhes foi atribuído.

Se à primeira vista estes actos seriam louváveis, a questão é que não passam de folclore político e demagogia balofa.

E não colhe a argumentação do "preso por ter e preso por não ter".

A verdade é que a lei não consegue determinar/apurar ou excluir as duplas residências. Daí que só o bom senso, a ética política e o sentido de Estado devessem predominar.

Mas a "outra" verdade é que se os factos não viessem a público, se não houvesse tanta contestação (por exemplo, nas redes sociais), os subsídios eram recebidos. É que os mesmos nem sequer deveriam ser aceites, quanto mais recusados. Porque essa recusa implicou um primeiro processo de atribuição, que se lamenta e condena. E foi isto que esteve sempre em causa.

Por outro lado, tal como em outras matérias, nomeadamente a questão das finanças públicas, da Troika e da crise, o PS faria melhor em manter algum distanciamento em relação ao processo... é que o caso Inês de Medeiros não é assim tão distante.

A menos que o Partido Socialista continue com uma curiosa falta de memória momentânea.

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