Abencerragem: Antologia Improvável #429

07-07-2011
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A ÚLTIMA ESPERANÇAChiveranaquela manhã vieratrazer o filho que morriano armazém do patrãopara receber a guia do lactário que dá injecção.Disseram-lhe que ele não podiaser dispensado do serviçosó porque o filho tinha feitiçoe não comia há dois dias!Na outra manhãChiverajá não trazia o filho que morriamas sim os olhos chorandoa boca muda protestandoa última esperança perdida;só os sacos de milhodas lavras dos seus irmãosno armazém esperavama hora das suas mãospara mais um dia de vida...Poesia / No Reino de Caliban II(edição de Manuel Ferreira)


A ÚLTIMA ESPERANÇAChiveranaquela manhã vieratrazer o filho que morriano armazém do patrãopara receber a guia do lactário que dá injecção.Disseram-lhe que ele não podiaser dispensado do serviçosó porque o filho tinha feitiçoe não comia há dois dias!Na outra manhãChiverajá não trazia o filho que morriamas sim os olhos chorandoa boca muda protestandoa última esperança perdida;só os sacos de milhodas lavras dos seus irmãosno armazém esperavama hora das suas mãospara mais um dia de vida...Poesia / No Reino de Caliban II(edição de Manuel Ferreira)

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