Costa quer que solteiras possam recorrer à procriação medicamente assistida

20-09-2015
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Costa quer que solteiras possam recorrer à procriação medicamente assistida

18 Setembro 2015

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Nuno Noronha

// Notícias

// Lusa

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O secretário-geral do PS defendeu esta sexta-feira um Governo com maior paridade entre géneros e o fim da exclusão das mulheres solteiras no acesso à procriação medicamente assistida (PMA).

créditos: OCTÁVIO PASSOS/LUSA

Posições que foram assumidas por António Costa num almoço-comício no Seixal dedicado à temática da igualdade e que proferiu após as intervenções da sua mãe, Maria Antónia Palla, e da cabeça de lista por Setúbal, Ana Catarina Mendes.Numa crítica direta às conceções de família da coligação PSD/CDS-PP, o líder socialista considerou "inaceitável que se faça o discurso da natalidade e, ao mesmo tempo, se excluam as mulheres solteiras do acesso à procriação medicamente assistida".Na questão da paridade na política, António Costa fez um rasgado elogio à lista de candidatos a deputados socialistas por Setúbal, liderada por Ana Catarina Mendes, que apresenta o mesmo número de homens e de mulheres."Não sei se vou conseguir imitá-la no Governo, mas temos de dar um grande avanço", referiu o secretário-geral do PS, recebendo palmas das mulheres socialistas.Tal como afirmara no início deste mês, numa sessão em Alverca, António Costa voltou a criticar a aprovação, pela maioria PSD/CDS-PP, em final de legislatura, da revisão da lei de interrupção voluntária da gravidez, considerando que essa legislação "reabriu uma ferida na sociedade portuguesa" e "humilha as mulheres"."Reabriremos a nova legislatura com a revogação dessa lei", reiterou o líder socialista, recebendo uma prolongada salva de palmas.Na sua intervenção, o secretário-geral do PS defendeu que a crise agravou as desigualdades entre homens e mulheres, sobretudo ao aumentar o desemprego e a precariedade laboral.Além dos oradores, compareceram no almoço-comício dedicado à igualdade, na Baía do Seixal, candidatas a deputadas socialistas que se têm destacado em termos de intervenção pública neste tema, casos de Isabel Moreira, Helena Roseta, Edite Estrela e Elza Pais.A jornada de campanha de António Costa começou ao fim da manhã no Montijo, um dos poucos concelhos liderados pelo PS, num distrito em que os socialistas disputam a eleição de deputados, tanto à sua direita com a coligação PSD/CDS-PP, como à sua esquerda, sobretudo com a CDU.Durante cerca de uma hora, debaixo de sol intenso, com um grupo de bombos a animar a arruada, o secretário-geral do PS percorreu as principais ruas do centro da cidade, sempre acompanhado pelo presidente da Câmara, o socialista Nuno Canta.António Costa passou à porta da Casa do Benfica do Montijo, entrou em cafés e em várias lojas, tendo ouvido queixas de cidadãos sobre pensões, o sistema de saúde ou o estado do ensino artístico.Neste ponto de campanha no Montijo, o líder socialista esteve sempre acompanhado por vários candidatos a deputados do PS no círculo eleitoral de Setúbal, caso da cabeça de lista, Ana Catarina Mendes, de Inês de Medeiros e de Eduardo Cabrita.
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Posições que foram assumidas por António Costa num almoço-comício no Seixal dedicado à temática da igualdade e que proferiu após as intervenções da sua mãe, Maria Antónia Palla, e da cabeça de lista por Setúbal, Ana Catarina Mendes.Numa crítica direta às conceções de família da coligação PSD/CDS-PP, o líder socialista considerou "inaceitável que se faça o discurso da natalidade e, ao mesmo tempo, se excluam as mulheres solteiras do acesso à procriação medicamente assistida".Na questão da paridade na política, António Costa fez um rasgado elogio à lista de candidatos a deputados socialistas por Setúbal, liderada por Ana Catarina Mendes, que apresenta o mesmo número de homens e de mulheres."Não sei se vou conseguir imitá-la no Governo, mas temos de dar um grande avanço", referiu o secretário-geral do PS, recebendo palmas das mulheres socialistas.Tal como afirmara no início deste mês, numa sessão em Alverca, António Costa voltou a criticar a aprovação, pela maioria PSD/CDS-PP, em final de legislatura, da revisão da lei de interrupção voluntária da gravidez, considerando que essa legislação "reabriu uma ferida na sociedade portuguesa" e "humilha as mulheres"."Reabriremos a nova legislatura com a revogação dessa lei", reiterou o líder socialista, recebendo uma prolongada salva de palmas.Na sua intervenção, o secretário-geral do PS defendeu que a crise agravou as desigualdades entre homens e mulheres, sobretudo ao aumentar o desemprego e a precariedade laboral.Além dos oradores, compareceram no almoço-comício dedicado à igualdade, na Baía do Seixal, candidatas a deputadas socialistas que se têm destacado em termos de intervenção pública neste tema, casos de Isabel Moreira, Helena Roseta, Edite Estrela e Elza Pais.A jornada de campanha de António Costa começou ao fim da manhã no Montijo, um dos poucos concelhos liderados pelo PS, num distrito em que os socialistas disputam a eleição de deputados, tanto à sua direita com a coligação PSD/CDS-PP, como à sua esquerda, sobretudo com a CDU.Durante cerca de uma hora, debaixo de sol intenso, com um grupo de bombos a animar a arruada, o secretário-geral do PS percorreu as principais ruas do centro da cidade, sempre acompanhado pelo presidente da Câmara, o socialista Nuno Canta.António Costa passou à porta da Casa do Benfica do Montijo, entrou em cafés e em várias lojas, tendo ouvido queixas de cidadãos sobre pensões, o sistema de saúde ou o estado do ensino artístico.Neste ponto de campanha no Montijo, o líder socialista esteve sempre acompanhado por vários candidatos a deputados do PS no círculo eleitoral de Setúbal, caso da cabeça de lista, Ana Catarina Mendes, de Inês de Medeiros e de Eduardo Cabrita.
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