Fundação confirma inspeção em abril. Educadores de Serralves estranham não terem sido ouvidos pela Autoridade para as Condições de Trabalho

06-07-2020
marcar artigo

SociedadeFundação confirma inspeção em abril. Educadores de Serralves estranham não terem sido ouvidos pela Autoridade para as Condições de Trabalho01-07-2020Escultura de Claes Oldenburg e Coosje Van Bruggen em SerralvesDivulgaçãoFundação de Serralves confirma que a ACT desenvolveu uma ação inspetiva durante o estado de emergência relativa ao regime de trabalho dos prestadores de serviço educativo. Trabalhadores questionam como foi possível concluir que não existem abusos laborais, sem que a equipa de precários tenha sido ouvidaIsabel PauloA Administração de Serralves confirma que a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT ) desenvolveu uma ação inspetiva à Fundação, iniciada a 15 de abril de 2020, “relacionada com os trabalhadores e prestadores de serviços do seu Serviço Educativo”. Ao Expresso, a Fundação de Serralves refere ainda que, no dia 6 de maio, a ACT informou a Fundação que “o processo foi concluído sem que tivessem sido adotados outros procedimentos inspetivos”. Fonte da equipa que presta serviços de visitas orientadas a exposições no Museu e Casa de Serralves garante, contudo, ao Expresso que nenhum dos 23 trabalhadores que assinaram uma carta aberta, dirigida a Isabel Pires de Lima, representante do Estado no Conselho de Administração de Serralves, a denunciar a falta de remunerações de atividades contratadas e canceladas devido ao surto de covid-19, “foi contatado pela ACT para esclarecer os seus vínculos e condições de trabalho antes ou durante o período em que as atividades foram encerradas”. A colaboradora, que trabalha há mais de 10 anos a recibos verdes e prefere não ser identificada para “não sofrer mais represálias”, assegura que os subscritores da queixa nunca mais foram chamados a prestar serviço de educadores de arte. Na sequência das declarações, esta terça-feira, da ministra da Cultura, Graça Fonseca, a assegurar “não haver indícios de precariedade em Serralves” após uma inspecção da ACT, a equipa de educadores avançou que a última inspecção de que têm conhecimento “ocorreu há quatro anos”, no âmbito da situação“ irregular dos recepcionistas e assistentes de sala subcontratados pela empresa de outsourcing EGOR”. “Se entretanto ocorreu mais alguma inspecção, informamos que não foram contatados uma única vez por nenhum inspector ou oficial da ACT, e muito menos contatados pela Sra. Ministra, que se manifestou esclarecida, uma vez que apenas se dignou a contactar a Administração da Fundação de Serralves em vez dos seus trabalhadores”, avançaram em comunicado os colaboradores afastados de funções. A equipa de educadores contraria ainda as declarações da Fundação de Serralves sobre a independência dos seus trabalhadores externos. Apesar de admitirem que a Fundação chama ocasionalmente algumas empresas, artistas e técnicos para eventos pontuais, “existe efectivamente uma equipa base e regular de 25 educadores, pertencendo apenas dois deles a uma empresa, mas igualmente sujeitos às ordens e imposições da instituição”. Além de lamentarem “o destratamento” de que sustentam ser alvo por “denunciarem a precariedade de trabalho na instituição”, os educadores de arte de Serralves anunciam que estão a organizar uma concentração contra a precariedade, que terá lugar à porta da Fundação no próximo domingo, dia 5 de julho, entre as 11h00 e as 13h00. A ação visa chamar a atenção para a prática de “falsos recibos verdes”, situação que advertem tornou-se “insustentável” no atual contexto de pandemia “e que resultou num absoluto abandono destes profissionais, sem apoio compensatório e recusa de tele-trabalho por parte da Fundação”. ÚltimasBolsonaro revela que tem sintomas de covid-19Há 58 minutosExpressoCovid-19. Portugal sabe a 27 de julho se reentra nos corredores aéreos do Reino UnidoHá uma horaLusaFrança, covid. Motorista de autocarro em morte cerebral depois de agressões de passageiros: há versões diferentes sobre o motivoHá uma hora“Mas o que é que eu fiz? 🙁”: este e mais dez tweets de Pedro Nuno Santos que apanharam as redes de surpresaHá uma horaExpresso[vídeo] GNR identificou promotor (e alguns dos participantes) de festa com 300 pessoas no Seixal - arriscam multaHá uma hora[vídeo] Dezenas de jovens holandeses amontoam-se em dois bares de Albufeira, GNR obrigada a intervir21:38A “rebelião dos grisalhos” da Colômbia lutou por mais ar livre durante a quarentena e a juíza deu-lhes razão21:32ExpressoRui Moreira diz que seria “muito interessante” agravamento de IMI sobre os imóveis abandonados pelo próprio Estado20:57Isabel PauloMiguel Stilwell assegura a liderança da EDP de forma interina20:22Miguel PradoAutarca de Valongo pede ao ministro do Ambiente que proíba de imediato depósito de amianto no aterro de Sobrado19:46Isabel Paulo

SociedadeFundação confirma inspeção em abril. Educadores de Serralves estranham não terem sido ouvidos pela Autoridade para as Condições de Trabalho01-07-2020Escultura de Claes Oldenburg e Coosje Van Bruggen em SerralvesDivulgaçãoFundação de Serralves confirma que a ACT desenvolveu uma ação inspetiva durante o estado de emergência relativa ao regime de trabalho dos prestadores de serviço educativo. Trabalhadores questionam como foi possível concluir que não existem abusos laborais, sem que a equipa de precários tenha sido ouvidaIsabel PauloA Administração de Serralves confirma que a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT ) desenvolveu uma ação inspetiva à Fundação, iniciada a 15 de abril de 2020, “relacionada com os trabalhadores e prestadores de serviços do seu Serviço Educativo”. Ao Expresso, a Fundação de Serralves refere ainda que, no dia 6 de maio, a ACT informou a Fundação que “o processo foi concluído sem que tivessem sido adotados outros procedimentos inspetivos”. Fonte da equipa que presta serviços de visitas orientadas a exposições no Museu e Casa de Serralves garante, contudo, ao Expresso que nenhum dos 23 trabalhadores que assinaram uma carta aberta, dirigida a Isabel Pires de Lima, representante do Estado no Conselho de Administração de Serralves, a denunciar a falta de remunerações de atividades contratadas e canceladas devido ao surto de covid-19, “foi contatado pela ACT para esclarecer os seus vínculos e condições de trabalho antes ou durante o período em que as atividades foram encerradas”. A colaboradora, que trabalha há mais de 10 anos a recibos verdes e prefere não ser identificada para “não sofrer mais represálias”, assegura que os subscritores da queixa nunca mais foram chamados a prestar serviço de educadores de arte. Na sequência das declarações, esta terça-feira, da ministra da Cultura, Graça Fonseca, a assegurar “não haver indícios de precariedade em Serralves” após uma inspecção da ACT, a equipa de educadores avançou que a última inspecção de que têm conhecimento “ocorreu há quatro anos”, no âmbito da situação“ irregular dos recepcionistas e assistentes de sala subcontratados pela empresa de outsourcing EGOR”. “Se entretanto ocorreu mais alguma inspecção, informamos que não foram contatados uma única vez por nenhum inspector ou oficial da ACT, e muito menos contatados pela Sra. Ministra, que se manifestou esclarecida, uma vez que apenas se dignou a contactar a Administração da Fundação de Serralves em vez dos seus trabalhadores”, avançaram em comunicado os colaboradores afastados de funções. A equipa de educadores contraria ainda as declarações da Fundação de Serralves sobre a independência dos seus trabalhadores externos. Apesar de admitirem que a Fundação chama ocasionalmente algumas empresas, artistas e técnicos para eventos pontuais, “existe efectivamente uma equipa base e regular de 25 educadores, pertencendo apenas dois deles a uma empresa, mas igualmente sujeitos às ordens e imposições da instituição”. Além de lamentarem “o destratamento” de que sustentam ser alvo por “denunciarem a precariedade de trabalho na instituição”, os educadores de arte de Serralves anunciam que estão a organizar uma concentração contra a precariedade, que terá lugar à porta da Fundação no próximo domingo, dia 5 de julho, entre as 11h00 e as 13h00. A ação visa chamar a atenção para a prática de “falsos recibos verdes”, situação que advertem tornou-se “insustentável” no atual contexto de pandemia “e que resultou num absoluto abandono destes profissionais, sem apoio compensatório e recusa de tele-trabalho por parte da Fundação”. ÚltimasBolsonaro revela que tem sintomas de covid-19Há 58 minutosExpressoCovid-19. Portugal sabe a 27 de julho se reentra nos corredores aéreos do Reino UnidoHá uma horaLusaFrança, covid. Motorista de autocarro em morte cerebral depois de agressões de passageiros: há versões diferentes sobre o motivoHá uma hora“Mas o que é que eu fiz? 🙁”: este e mais dez tweets de Pedro Nuno Santos que apanharam as redes de surpresaHá uma horaExpresso[vídeo] GNR identificou promotor (e alguns dos participantes) de festa com 300 pessoas no Seixal - arriscam multaHá uma hora[vídeo] Dezenas de jovens holandeses amontoam-se em dois bares de Albufeira, GNR obrigada a intervir21:38A “rebelião dos grisalhos” da Colômbia lutou por mais ar livre durante a quarentena e a juíza deu-lhes razão21:32ExpressoRui Moreira diz que seria “muito interessante” agravamento de IMI sobre os imóveis abandonados pelo próprio Estado20:57Isabel PauloMiguel Stilwell assegura a liderança da EDP de forma interina20:22Miguel PradoAutarca de Valongo pede ao ministro do Ambiente que proíba de imediato depósito de amianto no aterro de Sobrado19:46Isabel Paulo

marcar artigo