Da Literatura: REPOR A VERDADE

01-07-2011
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Inês de Medeiros, deputada do PS, tem sido um alvo privilegiado da imprensa marron e dos comentadores de direita. Na última quinta-feira, dia 25, foi a vez de Helena Matos afirmar, no Público, que Inês de Medeiros tinha vigarizado o Parlamento:«A deputada Inês Medeiros recorreu a um estratagema muito comum quando se quer iludir o Estado: dá-se outra morada [e] Dando outra morada, Inês Medeiros conseguiu eleger-se por Lisboa. Mas agora a senhora deputada quer ainda ser compensada por essa sua esperteza e diz que não paga as viagens que já efectuou.»Estamos todos habituados às imprecisões nos blogues. Quem estiver virgem de delito que atire a primeira pedra. Nanja eu, que ainda outro dia, por não ter ido verificar os factos, afirmei que Manuel Maria Carrilho tinha participado numa votação da qual, na realidade, se ausentou. Mas um jornal não é um blogue, o Público não é um jornal qualquer, e Helena Matos não é um colunista de quota (desses que os jornais avençam para preencher quota ideológica). Pasmo com a ligeireza com que fez as afirmações supra.Naturalmente, Inês de Medeiros accionou o Direito de Resposta: o texto vem hoje publicado. A deputada fez chegar ao jornal toda a documentação que prova a inexistência de «qualquer tipo de estratagema»: Declaração de Aceitação de Candidatura a Deputada à Assembleia da República, e Ficha de Dados Pessoais das Legislativas 2009, onde consta Paris como residência.Como Helena Matos pôs na boca da deputada afirmações relacionadas com o «não pagamento» das deslocações a Paris, Inês de Medeiros convida-a, «em nome da verdade e da decência que tanto apregoa, a trazer a prova de qualquer pedido que eu tenha feito aos serviços da Assembleia da República para o pagamento das tão referidas viagens.»Ler também a Sofia Loureiro dos Santos.Etiquetas: Gossip, Media

Inês de Medeiros, deputada do PS, tem sido um alvo privilegiado da imprensa marron e dos comentadores de direita. Na última quinta-feira, dia 25, foi a vez de Helena Matos afirmar, no Público, que Inês de Medeiros tinha vigarizado o Parlamento:«A deputada Inês Medeiros recorreu a um estratagema muito comum quando se quer iludir o Estado: dá-se outra morada [e] Dando outra morada, Inês Medeiros conseguiu eleger-se por Lisboa. Mas agora a senhora deputada quer ainda ser compensada por essa sua esperteza e diz que não paga as viagens que já efectuou.»Estamos todos habituados às imprecisões nos blogues. Quem estiver virgem de delito que atire a primeira pedra. Nanja eu, que ainda outro dia, por não ter ido verificar os factos, afirmei que Manuel Maria Carrilho tinha participado numa votação da qual, na realidade, se ausentou. Mas um jornal não é um blogue, o Público não é um jornal qualquer, e Helena Matos não é um colunista de quota (desses que os jornais avençam para preencher quota ideológica). Pasmo com a ligeireza com que fez as afirmações supra.Naturalmente, Inês de Medeiros accionou o Direito de Resposta: o texto vem hoje publicado. A deputada fez chegar ao jornal toda a documentação que prova a inexistência de «qualquer tipo de estratagema»: Declaração de Aceitação de Candidatura a Deputada à Assembleia da República, e Ficha de Dados Pessoais das Legislativas 2009, onde consta Paris como residência.Como Helena Matos pôs na boca da deputada afirmações relacionadas com o «não pagamento» das deslocações a Paris, Inês de Medeiros convida-a, «em nome da verdade e da decência que tanto apregoa, a trazer a prova de qualquer pedido que eu tenha feito aos serviços da Assembleia da República para o pagamento das tão referidas viagens.»Ler também a Sofia Loureiro dos Santos.Etiquetas: Gossip, Media

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