Militantes do PS querem que futuro líder construa já uma alternativa

23-07-2011
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Numa “carta aberta ao futuro secretário-geral do PS”, defendem também que “a unidade do Partido Socialista deve recusar completamente as tentativas de criar oposições internas entre ‘aparelho’ e ‘elites’”.

A carta é subscrita por António Vitorino e Vieira da Silva, que não tomaram posição nas eleições internas, mas também por apoiantes de ambas as candidaturas, como João Tiago Silveira, que apoia Francisco Assis, e Sónia Fertuzinhos, que apoia António José Seguro.

Subscrevem também o documento, que tem 18 pontos, Helena André, Eduardo Cabrita, Catarina Marcelino, Pedro Marques, Fernando Medina, Idália Salvador Serrão e Fernando Serrasqueiro.

“Cabe ao PS fiscalizar a actuação do novo Governo e liderar a construção de uma alternativa política para Portugal. Este trabalho começa agora. Não daqui a uns meses ou anos. Não quando o desgaste da Governação começar a fazer-se sentir”, lê-se na carta.

Os militantes socialistas declaram “orgulho no trabalho realizado nos últimos seis anos”.

“O PS saiba aproveitar este momento para avaliar profundamente e sem preconceitos a sua governação, nos seus aspectos positivos, mas também nas suas debilidades”, defendem.

Os subscritores consideram que os socialistas devem dar ao Governo “condições únicas e excepcionais de governabilidade, aliás recusadas ao PS pela direita”, ao mesmo tempo que devem exigir “o cumprimento escrupuloso do acordo” com a troika e, “acima de tudo, que ele seja cumprido com êxito”.

O PS deve “assumir de forma clara a sua oposição a todas as tentativas de justificar com o acordo opções políticas próprias da direita que claramente estão para além dos compromissos, na forma, na orientação ou nos conteúdos”, ao mesmo tempo, que “deve confrontar em permanência os partidos da extrema-esquerda com as consequências das suas opções”.

Na carta, contesta-se a dicotomia interna entre “aparelho” e “elites”, argumentando que “seria uma opção autofágica em tudo contrária aos interesses do PS”, que “tem de reforçar a sua capacidade de atracção de diversos sectores da sociedade portuguesa”, mas também “deve muito à sua estrutura militante organizada”.

“Os avanços que necessitamos são o de combinar de forma mais eficaz as diversas formas de intervenção de um partido político de esquerda moderna. É isto que esperamos do futuro secretário-geral e dirigentes do PS”, afirmam.

Os subscritores do documento consideram que o PS deve constituir-se como uma “alternativa política” que “deve afirmar-se como reformista radical, capaz de afirmar o primado do interesse geral, do Estado e da coisa pública em detrimento dos vários interesses corporativos ou particulares”.

Defendem ainda que “para assumir plenamente a defesa de um novo papel para a concertação social, o PS necessita reforçar a sua acção no movimento sindical contribuindo para um sindicalismo autónomo e independente”.

Por outro lado, os subscritores da carta consideram que “o PS deve empenhar-se em construir uma ‘resposta socialista europeia’ que permita avançar no processo de integração europeia”.

Numa “carta aberta ao futuro secretário-geral do PS”, defendem também que “a unidade do Partido Socialista deve recusar completamente as tentativas de criar oposições internas entre ‘aparelho’ e ‘elites’”.

A carta é subscrita por António Vitorino e Vieira da Silva, que não tomaram posição nas eleições internas, mas também por apoiantes de ambas as candidaturas, como João Tiago Silveira, que apoia Francisco Assis, e Sónia Fertuzinhos, que apoia António José Seguro.

Subscrevem também o documento, que tem 18 pontos, Helena André, Eduardo Cabrita, Catarina Marcelino, Pedro Marques, Fernando Medina, Idália Salvador Serrão e Fernando Serrasqueiro.

“Cabe ao PS fiscalizar a actuação do novo Governo e liderar a construção de uma alternativa política para Portugal. Este trabalho começa agora. Não daqui a uns meses ou anos. Não quando o desgaste da Governação começar a fazer-se sentir”, lê-se na carta.

Os militantes socialistas declaram “orgulho no trabalho realizado nos últimos seis anos”.

“O PS saiba aproveitar este momento para avaliar profundamente e sem preconceitos a sua governação, nos seus aspectos positivos, mas também nas suas debilidades”, defendem.

Os subscritores consideram que os socialistas devem dar ao Governo “condições únicas e excepcionais de governabilidade, aliás recusadas ao PS pela direita”, ao mesmo tempo que devem exigir “o cumprimento escrupuloso do acordo” com a troika e, “acima de tudo, que ele seja cumprido com êxito”.

O PS deve “assumir de forma clara a sua oposição a todas as tentativas de justificar com o acordo opções políticas próprias da direita que claramente estão para além dos compromissos, na forma, na orientação ou nos conteúdos”, ao mesmo tempo, que “deve confrontar em permanência os partidos da extrema-esquerda com as consequências das suas opções”.

Na carta, contesta-se a dicotomia interna entre “aparelho” e “elites”, argumentando que “seria uma opção autofágica em tudo contrária aos interesses do PS”, que “tem de reforçar a sua capacidade de atracção de diversos sectores da sociedade portuguesa”, mas também “deve muito à sua estrutura militante organizada”.

“Os avanços que necessitamos são o de combinar de forma mais eficaz as diversas formas de intervenção de um partido político de esquerda moderna. É isto que esperamos do futuro secretário-geral e dirigentes do PS”, afirmam.

Os subscritores do documento consideram que o PS deve constituir-se como uma “alternativa política” que “deve afirmar-se como reformista radical, capaz de afirmar o primado do interesse geral, do Estado e da coisa pública em detrimento dos vários interesses corporativos ou particulares”.

Defendem ainda que “para assumir plenamente a defesa de um novo papel para a concertação social, o PS necessita reforçar a sua acção no movimento sindical contribuindo para um sindicalismo autónomo e independente”.

Por outro lado, os subscritores da carta consideram que “o PS deve empenhar-se em construir uma ‘resposta socialista europeia’ que permita avançar no processo de integração europeia”.

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