Oposição responsabiliza Governo pelo aumento do desemprego

05-07-2011
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Em declarações à Lusa, o líder do CDS-PP desafiou o primeiro-ministro, José Sócrates, a dedicar o próximo debate mensal na Assembleia da República ao problema. “O primeiro-ministro tem a obrigação de, no dia 11, dizer uma palavra às pessoas que estão há muito no desemprego, aos jovens que não conseguem um primeiro emprego”, afirmou Paulo Portas.

O líder democrata-cristão sublinha que, entre as mulheres, a taxa de desemprego é de 10,5 por cento e atinge já os 19 por cento entre os jovens com menos de 25 anos. “Estes números provam que o Governo estava errado e que a sua política económica falhou”, sublinhou, criticando o clima desfavorável “ao investimento” e “à liberdade económica”.

Posição idêntica foi assumida pelo PSD que responsabilizou o executivo socialista pela aceleração do desemprego no país e sustentou que só uma “outra política” económica permitirá a criação de postos de trabalho.

O deputado social-democrata Hugo Velosa lembrou que os 8,5 por cento atingidos em Outubro colocam Portugal como “o terceiro país da União Europeia com a taxa de desemprego mais elevada.

Também o dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, exigiu a presença de José Sócrates no Parlamento para explicar a dissonância entre os números hoje divulgados pelo Eurostat e a posição oficial do Governo.

“O desemprego está a acelerar”, afirmou Louçã, em declarações à TSF, acrescentando que os postos de trabalho criados nos últimos dois anos são essencialmente precários. O dirigente bloquista criticou também a “irresponsabilidade grave” do ministro da Economia, Manuel Pinho, que recentemente garantiu que o desemprego no país estava a estabilizar.

Por seu lado, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitiu que o aumento do desemprego era previsível face às prioridades assumidas pelo Governo. "Com esta política social e económica desastrosa, inevitavelmente o desemprego teria de aumentar", afirmou Jerónimo de Sousa que denunciou a "fixação" do executivo "no défice orçamental e abandono do aparelho produtivo nacional".

Em declarações à Lusa, o líder do CDS-PP desafiou o primeiro-ministro, José Sócrates, a dedicar o próximo debate mensal na Assembleia da República ao problema. “O primeiro-ministro tem a obrigação de, no dia 11, dizer uma palavra às pessoas que estão há muito no desemprego, aos jovens que não conseguem um primeiro emprego”, afirmou Paulo Portas.

O líder democrata-cristão sublinha que, entre as mulheres, a taxa de desemprego é de 10,5 por cento e atinge já os 19 por cento entre os jovens com menos de 25 anos. “Estes números provam que o Governo estava errado e que a sua política económica falhou”, sublinhou, criticando o clima desfavorável “ao investimento” e “à liberdade económica”.

Posição idêntica foi assumida pelo PSD que responsabilizou o executivo socialista pela aceleração do desemprego no país e sustentou que só uma “outra política” económica permitirá a criação de postos de trabalho.

O deputado social-democrata Hugo Velosa lembrou que os 8,5 por cento atingidos em Outubro colocam Portugal como “o terceiro país da União Europeia com a taxa de desemprego mais elevada.

Também o dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, exigiu a presença de José Sócrates no Parlamento para explicar a dissonância entre os números hoje divulgados pelo Eurostat e a posição oficial do Governo.

“O desemprego está a acelerar”, afirmou Louçã, em declarações à TSF, acrescentando que os postos de trabalho criados nos últimos dois anos são essencialmente precários. O dirigente bloquista criticou também a “irresponsabilidade grave” do ministro da Economia, Manuel Pinho, que recentemente garantiu que o desemprego no país estava a estabilizar.

Por seu lado, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, admitiu que o aumento do desemprego era previsível face às prioridades assumidas pelo Governo. "Com esta política social e económica desastrosa, inevitavelmente o desemprego teria de aumentar", afirmou Jerónimo de Sousa que denunciou a "fixação" do executivo "no défice orçamental e abandono do aparelho produtivo nacional".

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