Um "mau" acordo para proteger Jardim

27-01-2012
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A questão do acordo alcançado entre os governos da República e Regional da Madeira foi levada a plenário, na Assembleia da República, pelo deputado socialista Jacinto Serrão.

Na sua intervenção, o ex-líder do PS/Madeira acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de ter negociado "nas costas dos portugueses" um acordo que "permite a Alberto João Jardim continuar com a sua política de sempre: Esbanjar, subsidiar sem critério, sem fiscalização e proteger os interesses instalados".

Jacinto Serrão acusou ainda o primeiro-ministro de estar "mais preocupado com o interesse do PSD/Madeira do que com o interesse dos cidadãos" e de, ao longo de seis meses, ter negociado "com secretismo" um plano "que ainda ninguém conhece".

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Estas acusações do ex-líder do PS/Madeira mereceram depois uma resposta dura da parte do deputado social-democrata madeirense Hugo Velosa.

"Esperava-se do PS uma palavra de satisfação pela conclusão do acordo, mas nada. Os 36 anos de governos do PSD na Madeira foram legitimados pela população, mas os 14 por cento que o PS obteve na região autónoma nas últimas eleições deviam fazer o senhor deputado sentir vergonha. Os madeirenses sabem que nada devem ao PS/Madeira", declarou Hugo Velosa.

Hugo Veloso procurou também desmontar a crítica do PS de que o acordo de assistência financeira à Madeira foi negociado em segredo.

"Quanto houve negociações entre o anterior Governo [de Sócrates] e a "troika" houve aqui, na Assembleia da República, algum debate ? Não houve. O senhor deputado do PS diz que o acordo é mau, mas também disse na sua intervenção que ainda desconhece qual o acordo alcançado", apontou Hugo Velosa.

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, defendeu que o acordo de assistência financeira à Madeira segue a linha do acordo feito pelo anterior executivo socialista com a troika.

"É inegável que a Madeira precisa de um programa de reequilíbrio financeiro, mas o que se prefigura no acordo não é uma penalização do PSD/Madeira, de Alberto João Jardim mas dos madeirenses", advogou o presidente da bancada comunista.

O deputado do Bloco de Esquerda Pedro Filipe Soares centrou as suas críticas "na gestão danosa" de Alberto João Jardim, "com sete mil milhões de euros de dívida oculta", mas também no CDS, partido que "acusou de ter duas caras e de pretender estar bem com Deus e com o diabo".

"Aqui, no continente, o CDS diz que o acordo é bom, mas na Madeira diz que é mau", afirmou o Pedro Filipe Soares.

Esta acusação, no entanto, foi imediatamente negada pelo líder do CDS/Madeira, José Manuel Rodrigues, frisando que o acordo alcançado entre Passos Coelho e Alberto João Jardim "é mau".

"Receio que o doutor Jardim tenha assegurado a sua sobrevivência política, alguma liquidez financeira e até algumas obras para inaugurar no futuro, mas comprometeu claramente a sobrevivência de muitas empresas e de muitos empregos na região", afirmou José Manuel Rodrigues.

A questão do acordo alcançado entre os governos da República e Regional da Madeira foi levada a plenário, na Assembleia da República, pelo deputado socialista Jacinto Serrão.

Na sua intervenção, o ex-líder do PS/Madeira acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de ter negociado "nas costas dos portugueses" um acordo que "permite a Alberto João Jardim continuar com a sua política de sempre: Esbanjar, subsidiar sem critério, sem fiscalização e proteger os interesses instalados".

Jacinto Serrão acusou ainda o primeiro-ministro de estar "mais preocupado com o interesse do PSD/Madeira do que com o interesse dos cidadãos" e de, ao longo de seis meses, ter negociado "com secretismo" um plano "que ainda ninguém conhece".

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Estas acusações do ex-líder do PS/Madeira mereceram depois uma resposta dura da parte do deputado social-democrata madeirense Hugo Velosa.

"Esperava-se do PS uma palavra de satisfação pela conclusão do acordo, mas nada. Os 36 anos de governos do PSD na Madeira foram legitimados pela população, mas os 14 por cento que o PS obteve na região autónoma nas últimas eleições deviam fazer o senhor deputado sentir vergonha. Os madeirenses sabem que nada devem ao PS/Madeira", declarou Hugo Velosa.

Hugo Veloso procurou também desmontar a crítica do PS de que o acordo de assistência financeira à Madeira foi negociado em segredo.

"Quanto houve negociações entre o anterior Governo [de Sócrates] e a "troika" houve aqui, na Assembleia da República, algum debate ? Não houve. O senhor deputado do PS diz que o acordo é mau, mas também disse na sua intervenção que ainda desconhece qual o acordo alcançado", apontou Hugo Velosa.

O líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, defendeu que o acordo de assistência financeira à Madeira segue a linha do acordo feito pelo anterior executivo socialista com a troika.

"É inegável que a Madeira precisa de um programa de reequilíbrio financeiro, mas o que se prefigura no acordo não é uma penalização do PSD/Madeira, de Alberto João Jardim mas dos madeirenses", advogou o presidente da bancada comunista.

O deputado do Bloco de Esquerda Pedro Filipe Soares centrou as suas críticas "na gestão danosa" de Alberto João Jardim, "com sete mil milhões de euros de dívida oculta", mas também no CDS, partido que "acusou de ter duas caras e de pretender estar bem com Deus e com o diabo".

"Aqui, no continente, o CDS diz que o acordo é bom, mas na Madeira diz que é mau", afirmou o Pedro Filipe Soares.

Esta acusação, no entanto, foi imediatamente negada pelo líder do CDS/Madeira, José Manuel Rodrigues, frisando que o acordo alcançado entre Passos Coelho e Alberto João Jardim "é mau".

"Receio que o doutor Jardim tenha assegurado a sua sobrevivência política, alguma liquidez financeira e até algumas obras para inaugurar no futuro, mas comprometeu claramente a sobrevivência de muitas empresas e de muitos empregos na região", afirmou José Manuel Rodrigues.

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