PS quer fim à proibição de carros a GPL em parques subterrâneos

12-10-2015
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Os socialistas invocam um estudo elaborado para a APETRO que mostra não existir risco na circulação nem no estacionamento de veículos a GPL.

O PS quer acabar com a proibição de os carros que usam GPL como combustível estacionarem em parques subterrâneos, considerando que este constrangimento deixou de ter sentido a nível da segurança e impede que estes veículos sejam mais usados. É esse o objetivo de um projeto lei socialista apresentado na Assembleia da República na passada sexta-feira, que prevê ainda o fim da obrigação de estes veículos usarem um dístico identificativo, o que os consumidores consideram discriminatório e já só é usado na Bulgária, na Hungria e em Portugal, segundo o PS. Os socialistas invocam um estudo elaborado para a APETRO - Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, segundo o qual "está provado que não existe risco na circulação nem no estacionamento deste tipo de veículos. Ou seja, o conjunto de equipamentos que compõem a grande maioria dos veículos GPL já dispõe de sistemas adequados de segurança". Segundo o PS e a APETRO, Portugal é também "dos poucos países europeus" onde estes automóveis continuam a não poder usar os parques subterrâneos.

Solução "segura e testada"

Combustível menos poluente

Em declarações à Lusa, a deputada Hortense Martins acrescenta ainda que Portugal tem uma rede de instaladores credenciados", sendo "uma solução segura e devidamente testada". Assim, tendo deixado de fazer sentido manter "este conjunto de constrangimentos" por questões de segurança, o PS propõe que se mude a legislação em vigor de forma a incentivar o uso de um combustível que tem "vantagens notáveis" em termos "ambientais e económicos", com "sustentabilidade", diz Hortense Martins. "Na verdade, do ponto de vista ambiental, um veículo GPL emite vinte vezes menos quantidade de NOx e gera entre 10 a 14% menos emissões de CO2, do que um veículo a diesel", lê-se no projeto socialista.Para Hortense Martins, estes "constrangimentos" estão a fazer com que estes veículos não tenham a expansão que se verifica noutros países. Segundo o PS, que cita dados da AEGPL (a associação europeia do setor), "a quota de mercado no ano de 2010, associada ao GPL Auto na Europa, ascendia a 5% do total do parque automóvel". O objetivo do PS é, assim, "promover uma forma [de combustível] que é mais amiga ambiente, mais sustentável e com emissões mais baixas ao nível do carbono", segundo a deputada, que "espera" contar com "o apoio de todas as bancadas parlamentares" nesta iniciativa.

Os socialistas invocam um estudo elaborado para a APETRO que mostra não existir risco na circulação nem no estacionamento de veículos a GPL.

O PS quer acabar com a proibição de os carros que usam GPL como combustível estacionarem em parques subterrâneos, considerando que este constrangimento deixou de ter sentido a nível da segurança e impede que estes veículos sejam mais usados. É esse o objetivo de um projeto lei socialista apresentado na Assembleia da República na passada sexta-feira, que prevê ainda o fim da obrigação de estes veículos usarem um dístico identificativo, o que os consumidores consideram discriminatório e já só é usado na Bulgária, na Hungria e em Portugal, segundo o PS. Os socialistas invocam um estudo elaborado para a APETRO - Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, segundo o qual "está provado que não existe risco na circulação nem no estacionamento deste tipo de veículos. Ou seja, o conjunto de equipamentos que compõem a grande maioria dos veículos GPL já dispõe de sistemas adequados de segurança". Segundo o PS e a APETRO, Portugal é também "dos poucos países europeus" onde estes automóveis continuam a não poder usar os parques subterrâneos.

Solução "segura e testada"

Combustível menos poluente

Em declarações à Lusa, a deputada Hortense Martins acrescenta ainda que Portugal tem uma rede de instaladores credenciados", sendo "uma solução segura e devidamente testada". Assim, tendo deixado de fazer sentido manter "este conjunto de constrangimentos" por questões de segurança, o PS propõe que se mude a legislação em vigor de forma a incentivar o uso de um combustível que tem "vantagens notáveis" em termos "ambientais e económicos", com "sustentabilidade", diz Hortense Martins. "Na verdade, do ponto de vista ambiental, um veículo GPL emite vinte vezes menos quantidade de NOx e gera entre 10 a 14% menos emissões de CO2, do que um veículo a diesel", lê-se no projeto socialista.Para Hortense Martins, estes "constrangimentos" estão a fazer com que estes veículos não tenham a expansão que se verifica noutros países. Segundo o PS, que cita dados da AEGPL (a associação europeia do setor), "a quota de mercado no ano de 2010, associada ao GPL Auto na Europa, ascendia a 5% do total do parque automóvel". O objetivo do PS é, assim, "promover uma forma [de combustível] que é mais amiga ambiente, mais sustentável e com emissões mais baixas ao nível do carbono", segundo a deputada, que "espera" contar com "o apoio de todas as bancadas parlamentares" nesta iniciativa.

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