Alto Hama: Polícias atacados em Maputo. Está lindo!

26-01-2012
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Duas equipas da polícia moçambicana foram atacadas nas últimas 72 horas, em Maputo, por grupos armados ainda a monte, durante acções de patrulhamento, a última das quais interceptada no próprio parque de estacionamento da Polícia de Investigação Criminal.A primeira equipa de agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi atacada, na segunda-feira, quando um grupo armado abriu fogo contra uma viatura que transportava os polícias em missão de patrulhamento nos bairros da cidade de Maputo. Os atacantes decidiram disparar contra a viatura da PRM, alegadamente após se sentirem ameaçados pela presença policial no local onde se encontravam, na Coop, um bairro luxuoso da capital do país. O porta-voz do comando da PRM, Pedro Cossa, disse aos jornalistas que, face à acção dos presumíveis malfeitores, os agentes responderam disparando, iniciando assim um tiroteio que resultou no ferimento de dois polícias de protecção, imediatamente transportados para o Hospital Central de Maputo (HCM). O segundo grupo de agentes da PRM foi atacado ainda no parque de estacionamento da Polícia de Investigação Criminal, na terça-feira, quando se preparava para iniciar a ronda diária de patrulhamento pelas artérias da capital moçambicana. Em consequência dos ataques, pelo menos quatro agentes ficaram feridos, mas já não correm perigo de vida, segundo o director do Serviço de Urgência do HCM, Raul Cossa. O ataque contra os agentes da polícia tem vindo a aumentar o clima de insegurança que se vive em Maputo, sobretudo por pairar a ideia de que as "gangs" criminosos têm vindo a ganhar a batalha. Num espaço de um mês, Maputo assistiu ao assassínio do director da Ordem e Segurança Pública, Feliciano Juvane, morto a tiro na sua própria residência, a fuga das celas do comando da PRM de três perigosos cadastrados, incluindo Aníbal dos Santos Júnior, "Anibalzinho", líder da quadrilha que assassinou o jornalista Carlos Cardoso, em 2000, e o ataque a uma esquadra na Matola, nos arredores da capital. A morte do director da Ordem e Segurança Pública e a fuga de "Anibalzinho", ainda em parte incerta, ditaram a exoneração do comandante-geral da Polícia, Custódio Pinto, e instauração de processos disciplinares a cinco agentes superiores da corporação, acusados de "negligência" na evasão dos reclusos. A RENAMO já exigiu a demissão do ministro do Interior moçambicano, José Pacheco. Na quarta-feira, o ex-director da Polícia de Investigação criminal e deputado à Assembleia da República pela bancada da FRELIMO, António Frangoulis, considerou haver um "descontentamento generalizado" no seio da polícia e sugeriu que os ataques aos polícias ocorrem devido "à falta de promoção de oficiais competentes" que trabalham na corporação há mais de 30 anos.


Duas equipas da polícia moçambicana foram atacadas nas últimas 72 horas, em Maputo, por grupos armados ainda a monte, durante acções de patrulhamento, a última das quais interceptada no próprio parque de estacionamento da Polícia de Investigação Criminal.A primeira equipa de agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) foi atacada, na segunda-feira, quando um grupo armado abriu fogo contra uma viatura que transportava os polícias em missão de patrulhamento nos bairros da cidade de Maputo. Os atacantes decidiram disparar contra a viatura da PRM, alegadamente após se sentirem ameaçados pela presença policial no local onde se encontravam, na Coop, um bairro luxuoso da capital do país. O porta-voz do comando da PRM, Pedro Cossa, disse aos jornalistas que, face à acção dos presumíveis malfeitores, os agentes responderam disparando, iniciando assim um tiroteio que resultou no ferimento de dois polícias de protecção, imediatamente transportados para o Hospital Central de Maputo (HCM). O segundo grupo de agentes da PRM foi atacado ainda no parque de estacionamento da Polícia de Investigação Criminal, na terça-feira, quando se preparava para iniciar a ronda diária de patrulhamento pelas artérias da capital moçambicana. Em consequência dos ataques, pelo menos quatro agentes ficaram feridos, mas já não correm perigo de vida, segundo o director do Serviço de Urgência do HCM, Raul Cossa. O ataque contra os agentes da polícia tem vindo a aumentar o clima de insegurança que se vive em Maputo, sobretudo por pairar a ideia de que as "gangs" criminosos têm vindo a ganhar a batalha. Num espaço de um mês, Maputo assistiu ao assassínio do director da Ordem e Segurança Pública, Feliciano Juvane, morto a tiro na sua própria residência, a fuga das celas do comando da PRM de três perigosos cadastrados, incluindo Aníbal dos Santos Júnior, "Anibalzinho", líder da quadrilha que assassinou o jornalista Carlos Cardoso, em 2000, e o ataque a uma esquadra na Matola, nos arredores da capital. A morte do director da Ordem e Segurança Pública e a fuga de "Anibalzinho", ainda em parte incerta, ditaram a exoneração do comandante-geral da Polícia, Custódio Pinto, e instauração de processos disciplinares a cinco agentes superiores da corporação, acusados de "negligência" na evasão dos reclusos. A RENAMO já exigiu a demissão do ministro do Interior moçambicano, José Pacheco. Na quarta-feira, o ex-director da Polícia de Investigação criminal e deputado à Assembleia da República pela bancada da FRELIMO, António Frangoulis, considerou haver um "descontentamento generalizado" no seio da polícia e sugeriu que os ataques aos polícias ocorrem devido "à falta de promoção de oficiais competentes" que trabalham na corporação há mais de 30 anos.

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