Governo tem plano B de austeridade no valor de 832 milhões

30-10-2012
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Passos admitiu no Parlamento que o Governo tem um plano B de cortes na despesa para o próximo ano no valor de 0,5% do PIB.

Em resposta ao deputado comunista Honório Novo, que referiu o relatório da troika sobre a quinta avaliação, que fala num plano B de cortes na despesa caso a receita prevista no OE/13 falhe, Passos Coelho reconheceu a existência do mesmo. "Governo está na disponibilidade de adoptar medidas de contingência no valor de 0,5% do PIB", disse. O valor equivale a 832 milhões de euros.

O primeiro-ministro frisou que, dentro da actual estrutura do sector público, o Executivo se compromete a cortar mais 1.700 milhões de euros na despesa. "Mas não é possível ir mais longe com a actual estrutura", frisou, pelo que os 4 mil milhões de euros de cortes que estão a ser preparados para 2014 terão de envolver a reforma do Estado.

Garantiu ainda que o cenário macroeconómico do OE é "realista" e que o Governo "não está a preparar um segundo resgate".

Em resposta ao deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, que disse que o problema do país é a dívida e não a despesa pública e a dimensão do Estado, Passos questionou "então mas de onde vem a dívida?", sublinhando depois que não está disponível para renegociar a dívida com os credores, porque o país iria demorar várias gerações a "pagar o preço dessa irresponsabilidade".

Passos admitiu no Parlamento que o Governo tem um plano B de cortes na despesa para o próximo ano no valor de 0,5% do PIB.

Em resposta ao deputado comunista Honório Novo, que referiu o relatório da troika sobre a quinta avaliação, que fala num plano B de cortes na despesa caso a receita prevista no OE/13 falhe, Passos Coelho reconheceu a existência do mesmo. "Governo está na disponibilidade de adoptar medidas de contingência no valor de 0,5% do PIB", disse. O valor equivale a 832 milhões de euros.

O primeiro-ministro frisou que, dentro da actual estrutura do sector público, o Executivo se compromete a cortar mais 1.700 milhões de euros na despesa. "Mas não é possível ir mais longe com a actual estrutura", frisou, pelo que os 4 mil milhões de euros de cortes que estão a ser preparados para 2014 terão de envolver a reforma do Estado.

Garantiu ainda que o cenário macroeconómico do OE é "realista" e que o Governo "não está a preparar um segundo resgate".

Em resposta ao deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, que disse que o problema do país é a dívida e não a despesa pública e a dimensão do Estado, Passos questionou "então mas de onde vem a dívida?", sublinhando depois que não está disponível para renegociar a dívida com os credores, porque o país iria demorar várias gerações a "pagar o preço dessa irresponsabilidade".

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