Óbito/Cinema Ninguém compreendeu melhor o cinema do que Bénard da Costa Manuel Maria Carrilho

30-06-2011
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Lisboa, 21 Mai (Lusa) - O embaixador de Portugal na UNESCO, Manuel Maria Carrilho, sublinhou hoje que "ninguém compreendeu e explicou melhor o cinema universal e português" do que João Bénard da Costa, director da Cinemateca Portuguesa, hoje falecido, aos 74 anos.

Em declarações à Agência Lusa, o antigo ministro da Cultura descreveu-o como "um grande cinéfilo", explicando que usava aquela palavra no sentido em que a usou o ensaísta Eduardo Prado Coelho.

Bénard da Costa "era alguém que vive, ama, escreve e sonha através do cinema. Alguém para quem o cinema é a lente do mundo e da vida", aprofundou Manuel Maria Carrilho, sobre o sentido daquela definição.

Destacou ainda que foi um "excelente" director da Cinemateca Portuguesa, com quem teve "o gosto de trabalhar durante os anos em que se abriu o Arquivo Nacional de Imagens e Movimento e o projecto de requalificação da Cinemateca", na Rua Barata Salgueiro, em Lisboa.

"Deve-se muito a Bénard da Costa", salientou ainda o embaixador de Portugal na UNESCO, apontando que o director da Cinemateca "é, sem dúvida nenhuma, uma figura de referência da cultura portuguesa".

Ressalvou que apesar de não ter sido o fundador da Cinemateca Portuguesa, "foi o consolidador do ponto de vista da instituição, da estrutura, dos meios e do pessoal qualificado".

"Também é bom lembrar que foi um grande escritor", concluiu Manuel Maria Carrilho.

AG.

Lusa/Fim

Lisboa, 21 Mai (Lusa) - O embaixador de Portugal na UNESCO, Manuel Maria Carrilho, sublinhou hoje que "ninguém compreendeu e explicou melhor o cinema universal e português" do que João Bénard da Costa, director da Cinemateca Portuguesa, hoje falecido, aos 74 anos.

Em declarações à Agência Lusa, o antigo ministro da Cultura descreveu-o como "um grande cinéfilo", explicando que usava aquela palavra no sentido em que a usou o ensaísta Eduardo Prado Coelho.

Bénard da Costa "era alguém que vive, ama, escreve e sonha através do cinema. Alguém para quem o cinema é a lente do mundo e da vida", aprofundou Manuel Maria Carrilho, sobre o sentido daquela definição.

Destacou ainda que foi um "excelente" director da Cinemateca Portuguesa, com quem teve "o gosto de trabalhar durante os anos em que se abriu o Arquivo Nacional de Imagens e Movimento e o projecto de requalificação da Cinemateca", na Rua Barata Salgueiro, em Lisboa.

"Deve-se muito a Bénard da Costa", salientou ainda o embaixador de Portugal na UNESCO, apontando que o director da Cinemateca "é, sem dúvida nenhuma, uma figura de referência da cultura portuguesa".

Ressalvou que apesar de não ter sido o fundador da Cinemateca Portuguesa, "foi o consolidador do ponto de vista da instituição, da estrutura, dos meios e do pessoal qualificado".

"Também é bom lembrar que foi um grande escritor", concluiu Manuel Maria Carrilho.

AG.

Lusa/Fim

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