Reacções ao Orçamento do Estado

16-10-2012
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PS

O secretário nacional do PS Eurico Brilhante Dias reiterou que o Orçamento do Estado para 2013 é uma “bomba atómica fiscal”, fruto da “incompetência” e “teimosia” do Governo e que os socialistas apresentarão propostas de alteração no Parlamento.

"O que se segue em matéria política é uma análise exaustiva do Orçamento e, em sede de debate na especialidade, apresentaremos as nossas alternativas, cumprindo o nosso papel de partido da oposição, procurando que os sacrifícios que os portugueses vão padecer em 2013 possam ser minorados”, afirmou. “Em democracia há sempre alternativa e só quem não percebe que, em democracia, a política é feita com todos e, em particular, com todos os representantes dos portugueses, é que pode fazer uma afirmação de que em sede parlamentar não há espaço para alterar o Orçamento”.

PCP

O PCP acusa o Governo de “assalto fiscal” aos portugueses e da “maior tentativa de despedimento colectivo em Portugal desde o 25 de Abril”. O deputado Honório Novo considerou que o Governo propõe “uma redução inaceitável das despesas das funções sociais e com prestações sociais” e criticou-o por fazer “cortes nas parcerias público-privadas de apenas 250 milhões de euros”.

Honório Novo concluiu que a proposta de Orçamento para 2013 é “absolutamente inaceitável, indigna do 25 de Abril” e defendeu que “o povo português, perante a violência deste orçamento, deve movimentar-se, deve resistir, por forma a criar as condições para repudiar esta proposta de Orçamento do Estado e, naturalmente, substituí-la por outra”.

Bloco de Esquerda

O deputado do BE Pedro Filipe Soares, em declarações aos jornalistas no Parlamento, sublinhou que este é um Governo que “não ouve o país” e “insiste nas medidas já chumbadas pelas pessoas”, num comentário à proposta de Orçamento do Estado para 2013 hoje entregue pelos ministros das Finanças e dos Assuntos Parlamentares na Assembleia da Republica.

Considerando que o documento é “um enorme ataque ao país”, o “maior jamais feito por um Governo ao país na História da democracia”, o deputado sublinhou que os portugueses já não “têm mais onde cortar”, nem qualquer “margem de manobra, fruto do ataque fiscal” que o Executivo tem feito.

Os Verdes

Os ecologistas consideraram que o Orçamento é um “massacre” às famílias e “o golpe de misericórdia” na economia e pedem aos portugueses que o “combatam na rua”, apelando a participação na greve geral de 14 de Novembro.

A proposta de orçamento para o próximo ano hoje entregue no Parlamento pelo Governo é, para o deputado José Luís Ferreira, a confirmação daquilo que “os portugueses mais temiam”, ou seja, “um verdadeiro massacre as famílias portuguesas” e “um golpe de misericórdia” na economia nacional. “O Governo mostra-se incapaz de aprender com os erros”, disse aos jornalistas no Parlamento, referindo os “efeitos recessivos da austeridade deste ano”.

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, argumenta que o aumento de impostos levará a “encerramento continuado de PME [pequenas e médias empresas]”.

“Tira-se rendimentos à população, o que torna problemática a sustentação de um conjunto de empresas portuguesas”, afirmou. “O modelo devia ser revisto porque, como o próprio FMI já veio dizer, este modelo não é o mais adequado”.

Federação de Sindicatos para a Administração Pública

“Vamos fazer tudo para que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre o documento. Faremos um apelo veemente ao Presidente da República para que suscite a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado para 2013, dando algum contributo para que os portugueses retomem a confiança nas instituições", afirmou José Abraão, dirigente da Federação de Sindicatos para a Administração Pública.

PS

O secretário nacional do PS Eurico Brilhante Dias reiterou que o Orçamento do Estado para 2013 é uma “bomba atómica fiscal”, fruto da “incompetência” e “teimosia” do Governo e que os socialistas apresentarão propostas de alteração no Parlamento.

"O que se segue em matéria política é uma análise exaustiva do Orçamento e, em sede de debate na especialidade, apresentaremos as nossas alternativas, cumprindo o nosso papel de partido da oposição, procurando que os sacrifícios que os portugueses vão padecer em 2013 possam ser minorados”, afirmou. “Em democracia há sempre alternativa e só quem não percebe que, em democracia, a política é feita com todos e, em particular, com todos os representantes dos portugueses, é que pode fazer uma afirmação de que em sede parlamentar não há espaço para alterar o Orçamento”.

PCP

O PCP acusa o Governo de “assalto fiscal” aos portugueses e da “maior tentativa de despedimento colectivo em Portugal desde o 25 de Abril”. O deputado Honório Novo considerou que o Governo propõe “uma redução inaceitável das despesas das funções sociais e com prestações sociais” e criticou-o por fazer “cortes nas parcerias público-privadas de apenas 250 milhões de euros”.

Honório Novo concluiu que a proposta de Orçamento para 2013 é “absolutamente inaceitável, indigna do 25 de Abril” e defendeu que “o povo português, perante a violência deste orçamento, deve movimentar-se, deve resistir, por forma a criar as condições para repudiar esta proposta de Orçamento do Estado e, naturalmente, substituí-la por outra”.

Bloco de Esquerda

O deputado do BE Pedro Filipe Soares, em declarações aos jornalistas no Parlamento, sublinhou que este é um Governo que “não ouve o país” e “insiste nas medidas já chumbadas pelas pessoas”, num comentário à proposta de Orçamento do Estado para 2013 hoje entregue pelos ministros das Finanças e dos Assuntos Parlamentares na Assembleia da Republica.

Considerando que o documento é “um enorme ataque ao país”, o “maior jamais feito por um Governo ao país na História da democracia”, o deputado sublinhou que os portugueses já não “têm mais onde cortar”, nem qualquer “margem de manobra, fruto do ataque fiscal” que o Executivo tem feito.

Os Verdes

Os ecologistas consideraram que o Orçamento é um “massacre” às famílias e “o golpe de misericórdia” na economia e pedem aos portugueses que o “combatam na rua”, apelando a participação na greve geral de 14 de Novembro.

A proposta de orçamento para o próximo ano hoje entregue no Parlamento pelo Governo é, para o deputado José Luís Ferreira, a confirmação daquilo que “os portugueses mais temiam”, ou seja, “um verdadeiro massacre as famílias portuguesas” e “um golpe de misericórdia” na economia nacional. “O Governo mostra-se incapaz de aprender com os erros”, disse aos jornalistas no Parlamento, referindo os “efeitos recessivos da austeridade deste ano”.

Confederação do Comércio e Serviços de Portugal

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, argumenta que o aumento de impostos levará a “encerramento continuado de PME [pequenas e médias empresas]”.

“Tira-se rendimentos à população, o que torna problemática a sustentação de um conjunto de empresas portuguesas”, afirmou. “O modelo devia ser revisto porque, como o próprio FMI já veio dizer, este modelo não é o mais adequado”.

Federação de Sindicatos para a Administração Pública

“Vamos fazer tudo para que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre o documento. Faremos um apelo veemente ao Presidente da República para que suscite a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado para 2013, dando algum contributo para que os portugueses retomem a confiança nas instituições", afirmou José Abraão, dirigente da Federação de Sindicatos para a Administração Pública.

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