Revisão em alta do défice dá razão a "chumbo" do PCP a nacionalização do BPN e PEC 4

20-07-2011
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Para o deputado comunista “é tempo de o Governo deixar de se vitimizar como tem feito nos últimos tempos e de tentar acusar o PCP pelo facto de ter proposto a rejeição do PEC 4”.

“Fizemo-lo bem e ainda bem que foi rejeitado porque o que o Governo queria era que os portugueses pagassem ainda mais a impunidade financeira que tem que ser exigida a quem foi responsável pela crise e a quem tem meios financeiros para o fazer, isto é, o sistema financeiro. Por isso o Governo tenta desviar as atenções e acusar terceiros daquilo que é a sua única responsabilidade”, disse.

Honório Novo lembrou ainda que o PCP “foi o único partido que rejeitou claramente a nacionalização do BPN” que “se traduz agora num buraco de 1.800 milhões de euros ou um por cento do PIB” e em “buracos no sistema financeiro que agora os portugueses estão a pagar”.

“Os responsáveis são o Governo e os partidos que viabilizaram aprovando ou abstendo-se na nacionalização do PSD”, salientou.

O deputado apontou ainda a existência na revisão hoje anunciada de “um novo buraco financeiro”, o do BPP.

“Agora vamos também pagar 450 milhões de euros do buraco do BPP pelas garantias bancárias prestadas a um sindicato bancário que meteu lá 450 milhões de euros. A verdade é que durante meses, muitos meses, o senhor ministro Teixeira dos Santos e o anterior governador do Banco de Portugal afirmaram repetidamente que as garantias prestadas de 450 milhões de euros tinham hipotecas reais (…) a verdade é que pelos vistos não têm e a valorização feita e a confirmação da valorização feita pelo BP estava errada e estamos agora a pagar o buraco”, comentou.

O INE anunciou hoje a revisão em alta do défice para 2010 de 6,8 por cento para 8,6 por cento. Esta alteração deveu-se à incorporação nas contas nacionais das imparidades com o Banco Português de Negócios (BPN), que acrescentam um ponto percentual ao défice de 2010, 0,5 pontos percentuais provenientes das empresas de transporte e 0,3 pontos percentuais relativas ao Banco Privado Português (BPP).

A nova metodologia, aplicada em diversos países, leva assim no caso de Portugal a uma revisão do défice em 1,8 pontos percentuais.

Para o deputado comunista “é tempo de o Governo deixar de se vitimizar como tem feito nos últimos tempos e de tentar acusar o PCP pelo facto de ter proposto a rejeição do PEC 4”.

“Fizemo-lo bem e ainda bem que foi rejeitado porque o que o Governo queria era que os portugueses pagassem ainda mais a impunidade financeira que tem que ser exigida a quem foi responsável pela crise e a quem tem meios financeiros para o fazer, isto é, o sistema financeiro. Por isso o Governo tenta desviar as atenções e acusar terceiros daquilo que é a sua única responsabilidade”, disse.

Honório Novo lembrou ainda que o PCP “foi o único partido que rejeitou claramente a nacionalização do BPN” que “se traduz agora num buraco de 1.800 milhões de euros ou um por cento do PIB” e em “buracos no sistema financeiro que agora os portugueses estão a pagar”.

“Os responsáveis são o Governo e os partidos que viabilizaram aprovando ou abstendo-se na nacionalização do PSD”, salientou.

O deputado apontou ainda a existência na revisão hoje anunciada de “um novo buraco financeiro”, o do BPP.

“Agora vamos também pagar 450 milhões de euros do buraco do BPP pelas garantias bancárias prestadas a um sindicato bancário que meteu lá 450 milhões de euros. A verdade é que durante meses, muitos meses, o senhor ministro Teixeira dos Santos e o anterior governador do Banco de Portugal afirmaram repetidamente que as garantias prestadas de 450 milhões de euros tinham hipotecas reais (…) a verdade é que pelos vistos não têm e a valorização feita e a confirmação da valorização feita pelo BP estava errada e estamos agora a pagar o buraco”, comentou.

O INE anunciou hoje a revisão em alta do défice para 2010 de 6,8 por cento para 8,6 por cento. Esta alteração deveu-se à incorporação nas contas nacionais das imparidades com o Banco Português de Negócios (BPN), que acrescentam um ponto percentual ao défice de 2010, 0,5 pontos percentuais provenientes das empresas de transporte e 0,3 pontos percentuais relativas ao Banco Privado Português (BPP).

A nova metodologia, aplicada em diversos países, leva assim no caso de Portugal a uma revisão do défice em 1,8 pontos percentuais.

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