BPN: BE chama Francisco Bandeira pela segunda vez para depor, PCP apoia e aponta contradições

15-07-2012
marcar artigo

Em declarações à agência Lusa, o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo disse que, na sequências das posições assumidas pelo presidente do BIC Portugal, Mira Amaral, irá requerer uma segunda audição de Francisco Bandeira na altura presidente do Banco Português de Negócios (BPN) nacionalizado.

“Na primeira vez em que depôs, Francisco Bandeira não se referiu a uma reunião importantíssima que teve com o banco BIC, representado por Fernando Teles e Mira Amaral, que aconteceu ainda muitas antes do pedido de resgate de Portugal. Nessa reunião já se discutiu a venda directa do BPN, o que muda muito os dados de todo este processo”, disse João Semedo.

Segundo o deputado do Bloco de Esquerda, “é preciso esclarecer por que motivo Francisco Bandeira se esqueceu desta reunião e o que significam as palavras do ex-presidente do BPN ao banco BIC de que iria haver um segundo concurso de venda directa”.

Sobre este mesmo assunto, o deputado comunista Honório Novo referiu que se torna “mais do que evidente que o PCP não estava a delirar - isto, nas palavras do ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos na comissão de inquérito -, quando colocou a hipótese que antes mesmo do pedido de ajuda à ‘troika’ (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) tinha havido contactos entre o Governo português e instituições potencialmente interessadas na aquisição do BPN através de venda directa”.

“Mira Amaral, afinal, confirmou que eu pessoalmente não estava a delirar e houve mesmo esse contacto prévio informativo de que a intenção do Governo [do PS] era essa. Um contacto que envolveu Francisco Bandeira e Mira Amaral numa reunião”, salientou Honório Novo.

Na perspectiva do deputado do PCP, “para que Francisco Bandeira tenha transmitido novas instruções e orientações do Governo, pode concluir-se que ele estava mandatado pela tutela - isto é por alguém do Governo, isto é pelo então ministro das Finanças [Teixeira dos Santos], pelo secretário de Estado do Tesouro [Costa Pina] ou pelos dois”.

Em declarações à agência Lusa, o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo disse que, na sequências das posições assumidas pelo presidente do BIC Portugal, Mira Amaral, irá requerer uma segunda audição de Francisco Bandeira na altura presidente do Banco Português de Negócios (BPN) nacionalizado.

“Na primeira vez em que depôs, Francisco Bandeira não se referiu a uma reunião importantíssima que teve com o banco BIC, representado por Fernando Teles e Mira Amaral, que aconteceu ainda muitas antes do pedido de resgate de Portugal. Nessa reunião já se discutiu a venda directa do BPN, o que muda muito os dados de todo este processo”, disse João Semedo.

Segundo o deputado do Bloco de Esquerda, “é preciso esclarecer por que motivo Francisco Bandeira se esqueceu desta reunião e o que significam as palavras do ex-presidente do BPN ao banco BIC de que iria haver um segundo concurso de venda directa”.

Sobre este mesmo assunto, o deputado comunista Honório Novo referiu que se torna “mais do que evidente que o PCP não estava a delirar - isto, nas palavras do ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos na comissão de inquérito -, quando colocou a hipótese que antes mesmo do pedido de ajuda à ‘troika’ (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) tinha havido contactos entre o Governo português e instituições potencialmente interessadas na aquisição do BPN através de venda directa”.

“Mira Amaral, afinal, confirmou que eu pessoalmente não estava a delirar e houve mesmo esse contacto prévio informativo de que a intenção do Governo [do PS] era essa. Um contacto que envolveu Francisco Bandeira e Mira Amaral numa reunião”, salientou Honório Novo.

Na perspectiva do deputado do PCP, “para que Francisco Bandeira tenha transmitido novas instruções e orientações do Governo, pode concluir-se que ele estava mandatado pela tutela - isto é por alguém do Governo, isto é pelo então ministro das Finanças [Teixeira dos Santos], pelo secretário de Estado do Tesouro [Costa Pina] ou pelos dois”.

marcar artigo