«Ministro da Saúde está de facto a mentir»

29-07-2012
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O deputado do PCP, Honório Novo, acusou este sábado o ministro da Saúde, Paulo Macedo, de estar a «manipular» a informação e a «mentir» no caso da não despromoção das urgências do hospital de Gaia.

À margem de uma marcha de protesto em defesa do Serviço Nacional de Saúde, que decorreu este sábado à tarde em Gaia, o deputado Honório Novo considerou que o ministro Paulo Macedo está a «manipular a informação».

«Está de facto a mentir. Manipulou a informação e manipular a informação é uma forma de mentir», acusou Honório Novo, em declarações à Lusa.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou quarta-feira, no Parlamento, que o Governo não iria despromover as urgências do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, como sugeria o relatório de reorganização destes serviços.

Segundo Honório Novo, o «documento técnico» de reorganização dos serviços de urgência refere que a atual situação do hospital de Gaia é a de ter uma urgência polivalente.

Contudo, o Governo pretende transformar a urgência polivalente numa «urgência médico-cirúrgica», com «valências inferiores», avisa o deputado.

«Se consultar o documento técnico, verifica-se que a situação do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho é a de uma urgência polivalente. Se verificar, o que se pretende é transformar essa urgência numa urgência médico-cirúrgica. As valências desse tipo de urgência são bem inferiores às da urgência polivalente», continuou.

Honório Novo teme que a urgência polivalente de Gaia possa mesmo deixar de existir, passando a funcionar uma urgência médico-cirúrgica, onde haverá apenas as valências de Medicina Interna e a Cirurgia.

«Neste caso apenas funciona a Medicina Interna e a Cirurgia, na outra, naquela que está prevista funcionar para a urgência de Gaia e que pretendem não continuar, tem outras valências, como Oftalmologia, Urologia, Cirurgia Vascular», explica o deputado comunista.

O Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde veio dizer também temer que a decisão do ministro da Saúde de não despromover as urgências do hospital de Gaia seja travada, porque quem «manda no país são as Finanças».

O deputado do PCP, Honório Novo, acusou este sábado o ministro da Saúde, Paulo Macedo, de estar a «manipular» a informação e a «mentir» no caso da não despromoção das urgências do hospital de Gaia.

À margem de uma marcha de protesto em defesa do Serviço Nacional de Saúde, que decorreu este sábado à tarde em Gaia, o deputado Honório Novo considerou que o ministro Paulo Macedo está a «manipular a informação».

«Está de facto a mentir. Manipulou a informação e manipular a informação é uma forma de mentir», acusou Honório Novo, em declarações à Lusa.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou quarta-feira, no Parlamento, que o Governo não iria despromover as urgências do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, como sugeria o relatório de reorganização destes serviços.

Segundo Honório Novo, o «documento técnico» de reorganização dos serviços de urgência refere que a atual situação do hospital de Gaia é a de ter uma urgência polivalente.

Contudo, o Governo pretende transformar a urgência polivalente numa «urgência médico-cirúrgica», com «valências inferiores», avisa o deputado.

«Se consultar o documento técnico, verifica-se que a situação do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho é a de uma urgência polivalente. Se verificar, o que se pretende é transformar essa urgência numa urgência médico-cirúrgica. As valências desse tipo de urgência são bem inferiores às da urgência polivalente», continuou.

Honório Novo teme que a urgência polivalente de Gaia possa mesmo deixar de existir, passando a funcionar uma urgência médico-cirúrgica, onde haverá apenas as valências de Medicina Interna e a Cirurgia.

«Neste caso apenas funciona a Medicina Interna e a Cirurgia, na outra, naquela que está prevista funcionar para a urgência de Gaia e que pretendem não continuar, tem outras valências, como Oftalmologia, Urologia, Cirurgia Vascular», explica o deputado comunista.

O Movimento dos Utentes dos Serviços de Saúde veio dizer também temer que a decisão do ministro da Saúde de não despromover as urgências do hospital de Gaia seja travada, porque quem «manda no país são as Finanças».

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