Passos recusa conferência para rever dívidas soberanas

13-05-2015
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O primeiro-ministro esclareceu esta sexta-feira a posição do Governo sobre proposta grega de uma conferência sobre a dívida. Em reposta ao BE, no debate quinzenal no Parlamento, Passos respondeu que não estará do lado de quem defende uma renegociação. “Não estarei do lado de nenhuma conferência que seja para perdoar dívida ou reestruturar a dívida” à custa “da solidariedade dos povos europeus”, disse.

Passos Coelho espera que a solução para a Grécia não piore a situação portuguesa e espanhola. “Torna-se mais difícil para a Grécia hoje traçar um caminho que dispense ajuda externa”, disse. Depois acrescentou que espera que os outros países europeus estejam do lado certo da resposta e que ajudem a Grécia, mas que isso não seja feito “à custa dos portugueses ou dos espanhóis, piorando a sua situação e as suas expetativas”.

O PSD, pela voz do líder parlamentar, questionou o PS sobre o que pensa sobre a reestruturação da dívida, mas este partido já não teve oportunidade de voltar a intervir por já ter esgotado o tempo que lhe estava reservado. “Uns dias defende uma coisa, outros dias, outra”, criticou Luís Montenegro, referindo as mais recentes palavras do secretário-geral do PS, António Costa da noite anterior em reunião da comissão política do PS, de que “a dívida é constrangedora” do crescimento mas não é “insustentável”.

Ferro Rodrigues, contudo, não havia evitado referir-se diretamente ao resultado das eleições gregas e à proposta do novo Governo de realização de uma conferência sobre as dívidas soberanas. O socialista teme que “os falcões ortodoxos” queiram fazer da Grécia “uma vacina” sobre as políticas de austeridade.

Mas Passos Coelho foi também confrontado com a questão do Banco Central Europeu e o seu recém-anunciado plano de compra de dívida. Ferro defendeu que esta iniciativa devia ter sido tomada antes, em 2011. “A culpa foi da oposição alemã dentro do BCE e dos países que foram mais papistas do que o papa, mais alemães do que a Alemanha e mais finlandeses do que a Finlândia”.

No debate, o PS acusou Passos de trazer para o Parlamento “uma história da carochinha”, ao elogiar a redução da despesa pública, os dados da execução orçamental, desemprego e exportações, quando o que houve foi “uma overdose fiscal”.

No debate de hoje, aberto pelo Governo, partidos e Executivo debateram também a questão das urgências hospitalares, que motivou até uma azeda discussão entre BE e Passos, e a interpretação da Comissão Europeia sobre o Tratado Orçamental, que tem dado polémica entre Governo e António Costa já desde o último debate quinzenal.

O primeiro-ministro esclareceu esta sexta-feira a posição do Governo sobre proposta grega de uma conferência sobre a dívida. Em reposta ao BE, no debate quinzenal no Parlamento, Passos respondeu que não estará do lado de quem defende uma renegociação. “Não estarei do lado de nenhuma conferência que seja para perdoar dívida ou reestruturar a dívida” à custa “da solidariedade dos povos europeus”, disse.

Passos Coelho espera que a solução para a Grécia não piore a situação portuguesa e espanhola. “Torna-se mais difícil para a Grécia hoje traçar um caminho que dispense ajuda externa”, disse. Depois acrescentou que espera que os outros países europeus estejam do lado certo da resposta e que ajudem a Grécia, mas que isso não seja feito “à custa dos portugueses ou dos espanhóis, piorando a sua situação e as suas expetativas”.

O PSD, pela voz do líder parlamentar, questionou o PS sobre o que pensa sobre a reestruturação da dívida, mas este partido já não teve oportunidade de voltar a intervir por já ter esgotado o tempo que lhe estava reservado. “Uns dias defende uma coisa, outros dias, outra”, criticou Luís Montenegro, referindo as mais recentes palavras do secretário-geral do PS, António Costa da noite anterior em reunião da comissão política do PS, de que “a dívida é constrangedora” do crescimento mas não é “insustentável”.

Ferro Rodrigues, contudo, não havia evitado referir-se diretamente ao resultado das eleições gregas e à proposta do novo Governo de realização de uma conferência sobre as dívidas soberanas. O socialista teme que “os falcões ortodoxos” queiram fazer da Grécia “uma vacina” sobre as políticas de austeridade.

Mas Passos Coelho foi também confrontado com a questão do Banco Central Europeu e o seu recém-anunciado plano de compra de dívida. Ferro defendeu que esta iniciativa devia ter sido tomada antes, em 2011. “A culpa foi da oposição alemã dentro do BCE e dos países que foram mais papistas do que o papa, mais alemães do que a Alemanha e mais finlandeses do que a Finlândia”.

No debate, o PS acusou Passos de trazer para o Parlamento “uma história da carochinha”, ao elogiar a redução da despesa pública, os dados da execução orçamental, desemprego e exportações, quando o que houve foi “uma overdose fiscal”.

No debate de hoje, aberto pelo Governo, partidos e Executivo debateram também a questão das urgências hospitalares, que motivou até uma azeda discussão entre BE e Passos, e a interpretação da Comissão Europeia sobre o Tratado Orçamental, que tem dado polémica entre Governo e António Costa já desde o último debate quinzenal.

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