PCP disponível para viabilizar governo de esquerda

06-10-2015
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Jerónimo de Sousa afirmou ontem a intenção de rejeitar na Assembleia da República qualquer pretensão da coligação de chegar ao Governo e disse estar pronto a viabilizar um Orçamento do Estado assinado pelo Partido Socialista.

"Seria intolerável que o Presidente da República quisesse [dar posse ao Governo] contra a vontade do povo português. O PCP e o PEV rejeitarão no Parlamento e as pretensões [da coligação] serão derrotadas. A menos que o PS as viabilize", afirmou o secretário-geral do PCP, ao lado de Heloísa Apolónia, do PEV, para depois admitir que "neste quadro o PS tem condições para formar governo".

O discurso dos comunistas na noite eleitoral centrou-se na "hecatombe eleitoral" da coligação, como já antes dissera Francisco Lopes, membro da comissão política do PCP, o primeiro membro da coligação com o PEV a reagir aos resultados eleitorais. Para a CDU, nas palavras de Jerónimo de Sousa, "a ilação mais importante" a retirar da noite eleitoral é a "confirmada derrota dos projectos de PSD e CDS" e da estratégia do "quero, posso e mando".

Numa altura em que estavam apurados 99% das freguesias, que davam 14 mandatos à CDU (8,22% dos votos), atrás do Bloco de Esquerda, Jerónimo de Sousa optou por desvalorizar o facto de PCP e Verdes terem sido ultrapassados pelo BE: "Temos o nosso caminho e não entraremos em concorrência", afirmou o líder comunista, sublinhando que "não há aqui concorrência, um duelo entre os dois partidos".

Jerónimo de Sousa afirmou ontem a intenção de rejeitar na Assembleia da República qualquer pretensão da coligação de chegar ao Governo e disse estar pronto a viabilizar um Orçamento do Estado assinado pelo Partido Socialista.

"Seria intolerável que o Presidente da República quisesse [dar posse ao Governo] contra a vontade do povo português. O PCP e o PEV rejeitarão no Parlamento e as pretensões [da coligação] serão derrotadas. A menos que o PS as viabilize", afirmou o secretário-geral do PCP, ao lado de Heloísa Apolónia, do PEV, para depois admitir que "neste quadro o PS tem condições para formar governo".

O discurso dos comunistas na noite eleitoral centrou-se na "hecatombe eleitoral" da coligação, como já antes dissera Francisco Lopes, membro da comissão política do PCP, o primeiro membro da coligação com o PEV a reagir aos resultados eleitorais. Para a CDU, nas palavras de Jerónimo de Sousa, "a ilação mais importante" a retirar da noite eleitoral é a "confirmada derrota dos projectos de PSD e CDS" e da estratégia do "quero, posso e mando".

Numa altura em que estavam apurados 99% das freguesias, que davam 14 mandatos à CDU (8,22% dos votos), atrás do Bloco de Esquerda, Jerónimo de Sousa optou por desvalorizar o facto de PCP e Verdes terem sido ultrapassados pelo BE: "Temos o nosso caminho e não entraremos em concorrência", afirmou o líder comunista, sublinhando que "não há aqui concorrência, um duelo entre os dois partidos".

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