Passos avisou Parlamento sobre possível subida de 32% na electricidade

05-11-2013
marcar artigo

Sem medidas urgentes, "as tarifas da electricidade deverão subir 32% em 2012", disse Passos no Parlamento esta quarta-feira.

Em resposta a uma interpelação da deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista ‘Os Verdes', sobre energia nuclear, o chefe do Governo referiu que "a avaliação que está a ser feita no sector eléctrico apontam para que, se nada for feito, o défice tarifário aumentará 5,7 mil milhões de euros até 2015". Um valor que soma aos cerca de 1,8 mil milhões de euros já existentes, "o que torna insustentável a produção de electricidade em Portugal", acrescentou.

"Para o evitar, o Governo preparou um conjunto de medidas que asseguram a sustentabilidade do sistema electroprodutor", esclareceu Passos Coelho.

Várias fontes do sector energético, confirmaram ao Económico que as contas preliminares da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) apontam para a necessidade de um agravamento da electricidade que poderá rondar 30%. Números suportados pelo agravamento dos encargos com os combustíveis e com os chamados custos políticos, relacionados com opções de política energética, que todos os anos têm vindo a aumentar na factura dos consumidores.

A proposta do regulador Vítor Santos só será revelada, no entanto, ao Conselho Tarifário, órgão consultivo que agrega desde os operadores eléctricos até aos representantes dos consumidores, a 15 de Outubro. E, até lá, o regulador espera contar com soluções para ajudar a atenuar este impacto, conforme também adiantou o Diário Económico. Em cima da mesa está sobretudo a revisão do quadro remuneratório da cogeração e a revisão dos custos de manutenção do equilíbrio contratual, afectos à EDP.

Sem medidas urgentes, "as tarifas da electricidade deverão subir 32% em 2012", disse Passos no Parlamento esta quarta-feira.

Em resposta a uma interpelação da deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista ‘Os Verdes', sobre energia nuclear, o chefe do Governo referiu que "a avaliação que está a ser feita no sector eléctrico apontam para que, se nada for feito, o défice tarifário aumentará 5,7 mil milhões de euros até 2015". Um valor que soma aos cerca de 1,8 mil milhões de euros já existentes, "o que torna insustentável a produção de electricidade em Portugal", acrescentou.

"Para o evitar, o Governo preparou um conjunto de medidas que asseguram a sustentabilidade do sistema electroprodutor", esclareceu Passos Coelho.

Várias fontes do sector energético, confirmaram ao Económico que as contas preliminares da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) apontam para a necessidade de um agravamento da electricidade que poderá rondar 30%. Números suportados pelo agravamento dos encargos com os combustíveis e com os chamados custos políticos, relacionados com opções de política energética, que todos os anos têm vindo a aumentar na factura dos consumidores.

A proposta do regulador Vítor Santos só será revelada, no entanto, ao Conselho Tarifário, órgão consultivo que agrega desde os operadores eléctricos até aos representantes dos consumidores, a 15 de Outubro. E, até lá, o regulador espera contar com soluções para ajudar a atenuar este impacto, conforme também adiantou o Diário Económico. Em cima da mesa está sobretudo a revisão do quadro remuneratório da cogeração e a revisão dos custos de manutenção do equilíbrio contratual, afectos à EDP.

marcar artigo