“Sei que não vai haver um pedido de desculpas por este extraordinário aumento dos impostos mas o país ouviu-o falar de um Estado gordo e sebento e agora é o corte no subsídio de Natal?”, lançou Francisco Louçã, questionando se a medida atinge todos os trabalhadores e pensionistas que ganham acima do salário mínimo nacional.
A esta pergunta, Pedro Passos Coelho remeteu esclarecimentos para mais tarde. O primeiro-ministro adiantou que, tendo em conta os dados divulgados ontem pelo INE, foi pedido ao Ministério das Finanças para estudar “o que será necessário corrigir os desvios” nas contas públicas. Foi já na resposta à deputada Heloísa Apolónia, de "Os Verdes", que Passos Coelho adiantou que houve medidas que foram equacionadas mas afastadas pelo Governo pelo “reflexo negativo” que iriam criar nas famílias. E deu como exemplo, a possibilidade de se antecipar o corte nas pensões acima dos 1500 euros, prevista para Janeiro de 2012. Mas esta dupla incidência nos pensionistas – acrescentando o corte extraordinário no subsídio de Natal – “poderia ocasionar um reflexo negativo sobre as famílias”. E o cenário “foi afastado”, rematou Passos Coelho.
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“Sei que não vai haver um pedido de desculpas por este extraordinário aumento dos impostos mas o país ouviu-o falar de um Estado gordo e sebento e agora é o corte no subsídio de Natal?”, lançou Francisco Louçã, questionando se a medida atinge todos os trabalhadores e pensionistas que ganham acima do salário mínimo nacional.
A esta pergunta, Pedro Passos Coelho remeteu esclarecimentos para mais tarde. O primeiro-ministro adiantou que, tendo em conta os dados divulgados ontem pelo INE, foi pedido ao Ministério das Finanças para estudar “o que será necessário corrigir os desvios” nas contas públicas. Foi já na resposta à deputada Heloísa Apolónia, de "Os Verdes", que Passos Coelho adiantou que houve medidas que foram equacionadas mas afastadas pelo Governo pelo “reflexo negativo” que iriam criar nas famílias. E deu como exemplo, a possibilidade de se antecipar o corte nas pensões acima dos 1500 euros, prevista para Janeiro de 2012. Mas esta dupla incidência nos pensionistas – acrescentando o corte extraordinário no subsídio de Natal – “poderia ocasionar um reflexo negativo sobre as famílias”. E o cenário “foi afastado”, rematou Passos Coelho.