Loja de Ideias: Estado da Arte

27-01-2012
marcar artigo


Já começou?... [o cartaz está muito bom, não está?...]Report do Diário de Notícias de 28 de Dezembro, assinado por Joana Pereira.O movimento Jovens Pelo Sim lança, na primeira semana de Janeiro, uma série de outdoors que, alternando entre "um tom acusatório e uma mensagem mais positiva", pretendem sensibilizar os eleitores para o "sim" à despenalização do aborto. Mas para o mandatário José Guilherme Gusmão, "nesta época em que todo o País está em festa, pouco mais podemos fazer do que tratar dos aspectos da nossa formalização na Comissão Nacional de Eleições, que ocorrerá nos primeiros dias de Janeiro". No entanto, o movimento cívico tem já agendadas sessões de esclarecimento sobre as temáticas do aborto clandestino e a gravidez indesejada na adolescência.A tónica dada aos debates e ao grafismo dos outdoors é, contudo, comum a todos os movimentos cívicos. O Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim prepara o lançamento de uma colectânea de textos sobre o aborto da autoria de alguns dos mandatários, como a escritora Lídia Jorge e os jornalistas Fernando Dacosta e Paula Moura Pinheiro. Serão também leiloadas obras de alguns dos artistas que integram a lista de adesões, como Paula Rego e João Cutileiro. Segundo a mandatária Manuela Tavares, "a imagem gráfica do movimento já está a ser tratada e, inclusivamente, já temos um spot televisivo para os Tempos de Antena".Os debates e a "proximidade com o público" são as acções privilegiadas pelo Em Movimento Pelo Sim. "Como os outdoors e os spots têm preços exorbitantes, temos de programar tudo com ponderação", afirmou Natacha Amaro. Por ora, o grupo aposta numa "campanha descentralizada" e numa série de debates que colocarão áreas como a juventude, a justiça e a saúde "em movimento pelo 'sim'". O grupo procurará sensibilizar os eleitores para o "sim" ao aborto recorrendo a episódios de "perseguição de mulheres", nomeadamente o caso de três mulheres condenadas por aborto e com pena suspensa, julgadas em Aveiro.Igual estratégia foi adoptada pelo Movimento Voto Sim, que reúne quase uma centena de deputados do PSD, PS e BE. "Dadas as características dos nossos mandatários, queremos promover um debate alargado que ultrapasse fronteiras partidárias", referiu ao DN a mandatária e deputada bloquista Helena Pinto.Já os Médicos Pela Escolha, que apelam ao "sim" no referendo, além do encontro nacional de mandatários a ter lugar no próximo mês, no Porto, têm "equipas de criativos a tratar dos outdoors e de todo o grafismo", disse o médico Vasco Freire.Pelo lado do "não" ao aborto, a Plataforma Não Obrigada está empenhada em dotar a sua campanha de "dados científicos", procurando utilizar uma "linguagem moderada e esclarecedora", nas palavras de Nuno Vieira. Na senda dos outdoors que já se encontram espalhados pelas ruas, a plataforma conta ainda lançar "pelo menos mais dois". Também o grupo cívico Aborto a Pedido? Não Obrigada!, com sede em Coimbra, tem mostrado "uma dinâmica enorme", afirmou a mandatária e deputada independente pelo PS, Matilde Sousa Franco. Os cartazes alusivos ao "não" ao aborto e os panfletos volantes são "as nossas principais missões", garantiu.


Já começou?... [o cartaz está muito bom, não está?...]Report do Diário de Notícias de 28 de Dezembro, assinado por Joana Pereira.O movimento Jovens Pelo Sim lança, na primeira semana de Janeiro, uma série de outdoors que, alternando entre "um tom acusatório e uma mensagem mais positiva", pretendem sensibilizar os eleitores para o "sim" à despenalização do aborto. Mas para o mandatário José Guilherme Gusmão, "nesta época em que todo o País está em festa, pouco mais podemos fazer do que tratar dos aspectos da nossa formalização na Comissão Nacional de Eleições, que ocorrerá nos primeiros dias de Janeiro". No entanto, o movimento cívico tem já agendadas sessões de esclarecimento sobre as temáticas do aborto clandestino e a gravidez indesejada na adolescência.A tónica dada aos debates e ao grafismo dos outdoors é, contudo, comum a todos os movimentos cívicos. O Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim prepara o lançamento de uma colectânea de textos sobre o aborto da autoria de alguns dos mandatários, como a escritora Lídia Jorge e os jornalistas Fernando Dacosta e Paula Moura Pinheiro. Serão também leiloadas obras de alguns dos artistas que integram a lista de adesões, como Paula Rego e João Cutileiro. Segundo a mandatária Manuela Tavares, "a imagem gráfica do movimento já está a ser tratada e, inclusivamente, já temos um spot televisivo para os Tempos de Antena".Os debates e a "proximidade com o público" são as acções privilegiadas pelo Em Movimento Pelo Sim. "Como os outdoors e os spots têm preços exorbitantes, temos de programar tudo com ponderação", afirmou Natacha Amaro. Por ora, o grupo aposta numa "campanha descentralizada" e numa série de debates que colocarão áreas como a juventude, a justiça e a saúde "em movimento pelo 'sim'". O grupo procurará sensibilizar os eleitores para o "sim" ao aborto recorrendo a episódios de "perseguição de mulheres", nomeadamente o caso de três mulheres condenadas por aborto e com pena suspensa, julgadas em Aveiro.Igual estratégia foi adoptada pelo Movimento Voto Sim, que reúne quase uma centena de deputados do PSD, PS e BE. "Dadas as características dos nossos mandatários, queremos promover um debate alargado que ultrapasse fronteiras partidárias", referiu ao DN a mandatária e deputada bloquista Helena Pinto.Já os Médicos Pela Escolha, que apelam ao "sim" no referendo, além do encontro nacional de mandatários a ter lugar no próximo mês, no Porto, têm "equipas de criativos a tratar dos outdoors e de todo o grafismo", disse o médico Vasco Freire.Pelo lado do "não" ao aborto, a Plataforma Não Obrigada está empenhada em dotar a sua campanha de "dados científicos", procurando utilizar uma "linguagem moderada e esclarecedora", nas palavras de Nuno Vieira. Na senda dos outdoors que já se encontram espalhados pelas ruas, a plataforma conta ainda lançar "pelo menos mais dois". Também o grupo cívico Aborto a Pedido? Não Obrigada!, com sede em Coimbra, tem mostrado "uma dinâmica enorme", afirmou a mandatária e deputada independente pelo PS, Matilde Sousa Franco. Os cartazes alusivos ao "não" ao aborto e os panfletos volantes são "as nossas principais missões", garantiu.

marcar artigo