Bloco avança com propostas de auditoria e renegociação da dívida

20-06-2011
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As posições foram transmitidas aos jornalistas em conferência de imprensa pelo coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, no final da reunião da Mesa Nacional – o órgão máximo partidário entre congressos. No encontro foi também decidido que o novo líder parlamentar do Bloco de Esquerda deverá ser eleito na segunda-feira pelos deputados bloquistas, na sequência de uma proposta a apresentar pela nova Comissão Política do partido, que foi eleita neste sábado.

“Defendemos na campanha eleitoral uma proposta de auditoria à dívida e defenderemos essa proposta no primeiro dia dos trabalhos da Assembleia da República”, referiu Louçã, depois de considerar essencial saber-se qual o peso da dívida pública na economia portuguesa e o peso que a dívida privada tem, que é maior do que a pública e que arrasta o país para mais dificuldades”.

De acordo com Francisco Louçã, só com o conhecimento dos resultados dessa auditoria “o país poderá fazer escolhas democráticas, sensatas e razoáveis para cumprir as suas obrigações e para proteger a economia ao nível da criação de emprego”. Além da exigência da auditoria, também na abertura da legislatura o Bloco de Esquerda avançará com a proposta sobre os critérios para a renegociação da dívida”. “Não existe qualquer dúvida que a renegociação é necessária, que a Grécia o está a fazer tarde demais e difícil demais. A nossa proposta é que a renegociação, procurando juros mais baixos e prazos mais alargados, determine um montante de acerto de contas que liberte o suficiente dos recursos orçamentais para que haja investimento criador de emprego”, sustentou o líder do Bloco de Esquerda.

Louçã advertiu depois que “sem criação de emprego e sem investimento a economia portuguesa estará a morrer a cada ano que passa”. Na conferência de imprensa, o líder do Bloco de Esquerda lançou ainda um desafio concreto ao PS no sentido de que assuma claramente e já que recusa qualquer revisão constitucional, uma vez que, na sua opinião, o primeiro “choque” do novo Governo será contra “os direitos do emprego”, tendo em vista “facilitar os despedimentos”.

Novo líder parlamentar eleito segunda-feira

Na sequência das últimas eleições legislativas, o líder parlamentar cessante dos bloquistas, José Manuel Pureza, que encabeçava o círculo de Coimbra, não conseguiu ser reeleito deputado, razão pela qual, obrigatoriamente, o Bloco terá um novo presidente da bancada nesta legislatura, que será eleito na segunda-feira.

O líder do Bloco de Esquerda (BE) referiu que a nova Comissão Política, eleita neste sábado pela Mesa Nacional, fará uma proposta de nome para o lugar de líder parlamentar, “mas serão os [oito] deputados a votar essa proposta por voto secreto”.

“Os deputados podem fazer naturalmente outras propostas e a decisão final é sempre dos deputados e deputadas”, explicou Francisco Louçã. Na mesma conferência de imprensa, Francisco Louçã anunciou que, na sequência dos recentes resultados eleitorais, o Bloco de Esquerda promoverá “um amplo debate aberto sobre a nova geografia eleitoral, a nova relação entre as forças políticas e as novas tarefas da esquerda”. Para esse fórum debate, que decorrerá no princípio de Setembro, em Coimbra, o Bloco de Esquerda vai convidar vozes fora da sua força política.

Na reunião da Mesa Nacional procedeu-se ainda à eleição de uma nova Comissão Política, da qual saem Miguel Portas (ex-Política XXI), António Chora, Helena Pinto (ex-UDP) e Cecília Honório (ex-PSR), entrando para estes lugares Joana Mortágua (direcção da associação UDP), Tiago Gilot (ex-PSR), o ex-líder parlamentar José Manuel Pureza e a eurodeputada Marisa Matias.

As posições foram transmitidas aos jornalistas em conferência de imprensa pelo coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, no final da reunião da Mesa Nacional – o órgão máximo partidário entre congressos. No encontro foi também decidido que o novo líder parlamentar do Bloco de Esquerda deverá ser eleito na segunda-feira pelos deputados bloquistas, na sequência de uma proposta a apresentar pela nova Comissão Política do partido, que foi eleita neste sábado.

“Defendemos na campanha eleitoral uma proposta de auditoria à dívida e defenderemos essa proposta no primeiro dia dos trabalhos da Assembleia da República”, referiu Louçã, depois de considerar essencial saber-se qual o peso da dívida pública na economia portuguesa e o peso que a dívida privada tem, que é maior do que a pública e que arrasta o país para mais dificuldades”.

De acordo com Francisco Louçã, só com o conhecimento dos resultados dessa auditoria “o país poderá fazer escolhas democráticas, sensatas e razoáveis para cumprir as suas obrigações e para proteger a economia ao nível da criação de emprego”. Além da exigência da auditoria, também na abertura da legislatura o Bloco de Esquerda avançará com a proposta sobre os critérios para a renegociação da dívida”. “Não existe qualquer dúvida que a renegociação é necessária, que a Grécia o está a fazer tarde demais e difícil demais. A nossa proposta é que a renegociação, procurando juros mais baixos e prazos mais alargados, determine um montante de acerto de contas que liberte o suficiente dos recursos orçamentais para que haja investimento criador de emprego”, sustentou o líder do Bloco de Esquerda.

Louçã advertiu depois que “sem criação de emprego e sem investimento a economia portuguesa estará a morrer a cada ano que passa”. Na conferência de imprensa, o líder do Bloco de Esquerda lançou ainda um desafio concreto ao PS no sentido de que assuma claramente e já que recusa qualquer revisão constitucional, uma vez que, na sua opinião, o primeiro “choque” do novo Governo será contra “os direitos do emprego”, tendo em vista “facilitar os despedimentos”.

Novo líder parlamentar eleito segunda-feira

Na sequência das últimas eleições legislativas, o líder parlamentar cessante dos bloquistas, José Manuel Pureza, que encabeçava o círculo de Coimbra, não conseguiu ser reeleito deputado, razão pela qual, obrigatoriamente, o Bloco terá um novo presidente da bancada nesta legislatura, que será eleito na segunda-feira.

O líder do Bloco de Esquerda (BE) referiu que a nova Comissão Política, eleita neste sábado pela Mesa Nacional, fará uma proposta de nome para o lugar de líder parlamentar, “mas serão os [oito] deputados a votar essa proposta por voto secreto”.

“Os deputados podem fazer naturalmente outras propostas e a decisão final é sempre dos deputados e deputadas”, explicou Francisco Louçã. Na mesma conferência de imprensa, Francisco Louçã anunciou que, na sequência dos recentes resultados eleitorais, o Bloco de Esquerda promoverá “um amplo debate aberto sobre a nova geografia eleitoral, a nova relação entre as forças políticas e as novas tarefas da esquerda”. Para esse fórum debate, que decorrerá no princípio de Setembro, em Coimbra, o Bloco de Esquerda vai convidar vozes fora da sua força política.

Na reunião da Mesa Nacional procedeu-se ainda à eleição de uma nova Comissão Política, da qual saem Miguel Portas (ex-Política XXI), António Chora, Helena Pinto (ex-UDP) e Cecília Honório (ex-PSR), entrando para estes lugares Joana Mortágua (direcção da associação UDP), Tiago Gilot (ex-PSR), o ex-líder parlamentar José Manuel Pureza e a eurodeputada Marisa Matias.

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