Pó dos Livros: Afinal, qual vendeu mais?

28-01-2012
marcar artigo


Afinal, qual vendeu mais: O Símbolo Perdido, de Dan Brown, ou Fúria Divina, de José Rodrigues dos Santos? Parece que a polémica se instalou de vez no mercado editorial português. Sejamos sinceros, se a comparação fosse feita no mercado mundial, o Dan Brown estaria a léguas de distância, mais ou menos à mesma distância a que o Benfica se encontra este ano do Sporting. Porém, tanto a Bertrand como a Gradiva reivindicam para si o mérito de terem editado o livro mais vendido em Portugal no ano passado, factor que por si só é indicador da qualidade das obras, como toda a gente sabe. Segundo os números disponibilizados pelas respectivas editoras, a diferença situa-se, dizem, na ordem das unidades. Qualquer coisa como 170.000 exemplares para O Símbolo Perdido, e 169.999 exemplares para a Fúria Divina. Perdão, acabam de me informar de que, aqui na Pó dos Livros, devolveram, neste preciso momento, um exemplar de O Símbolo Perdido, de Dan Brown. Este livro foi, por lapso, oferecido neste Natal a um senhor que na realidade desejava o Paraíso Perdido, de John Milton, que é, como todos sabemos, quase a mesma coisa. Ambos versam temas inescrutáveis, quase tão inescrutáveis como a realidade dos números da edição em Portugal. De maneira que ficamos, para desgosto não sei bem de quem, talvez dos mais nacionalistas, com um empate técnico.Jaime Bulhosa


Afinal, qual vendeu mais: O Símbolo Perdido, de Dan Brown, ou Fúria Divina, de José Rodrigues dos Santos? Parece que a polémica se instalou de vez no mercado editorial português. Sejamos sinceros, se a comparação fosse feita no mercado mundial, o Dan Brown estaria a léguas de distância, mais ou menos à mesma distância a que o Benfica se encontra este ano do Sporting. Porém, tanto a Bertrand como a Gradiva reivindicam para si o mérito de terem editado o livro mais vendido em Portugal no ano passado, factor que por si só é indicador da qualidade das obras, como toda a gente sabe. Segundo os números disponibilizados pelas respectivas editoras, a diferença situa-se, dizem, na ordem das unidades. Qualquer coisa como 170.000 exemplares para O Símbolo Perdido, e 169.999 exemplares para a Fúria Divina. Perdão, acabam de me informar de que, aqui na Pó dos Livros, devolveram, neste preciso momento, um exemplar de O Símbolo Perdido, de Dan Brown. Este livro foi, por lapso, oferecido neste Natal a um senhor que na realidade desejava o Paraíso Perdido, de John Milton, que é, como todos sabemos, quase a mesma coisa. Ambos versam temas inescrutáveis, quase tão inescrutáveis como a realidade dos números da edição em Portugal. De maneira que ficamos, para desgosto não sei bem de quem, talvez dos mais nacionalistas, com um empate técnico.Jaime Bulhosa

marcar artigo