Pó dos Livros: Tempo escandinavo

27-01-2012
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Nas livrarias dia 1 de Junho.«O sol ainda está longe, pensei. Mas, ao desembrulhar o último pacote, saiu lá de dentro magicamente aureolado pela doce luminosidade do sol da meia-noite o volume de José Gomes Ferreira Tempo Escandinavo e vi-o ofuscar a lâmpada eléctrica. Apaguei o abat-jour – O livro tinha luz própria. E comecei a lê-lo. E vi Fernão Mendes Pinto em campo de neve. E o cavaleiro de Oliveira em Kristiansund, tentando vender azeite. E um Dom Quixote lusitano tomando os fiords por Torres de Belém. Tempo Escandinavo é a saudade e o remorso de um anti-herói. Mas é, acima de tudo, um grande livro. Julgo não errar afirmando que se trata de obra perfeita de José Gomes Ferreira. Se o mundo não estivesse tão conturbado, é de justiça acreditar que dentro em breve estaria traduzido em todos os idiomas. Até em brasileiro. E foi assim que ontem só me fui deitar às sete da manhã.»


Nas livrarias dia 1 de Junho.«O sol ainda está longe, pensei. Mas, ao desembrulhar o último pacote, saiu lá de dentro magicamente aureolado pela doce luminosidade do sol da meia-noite o volume de José Gomes Ferreira Tempo Escandinavo e vi-o ofuscar a lâmpada eléctrica. Apaguei o abat-jour – O livro tinha luz própria. E comecei a lê-lo. E vi Fernão Mendes Pinto em campo de neve. E o cavaleiro de Oliveira em Kristiansund, tentando vender azeite. E um Dom Quixote lusitano tomando os fiords por Torres de Belém. Tempo Escandinavo é a saudade e o remorso de um anti-herói. Mas é, acima de tudo, um grande livro. Julgo não errar afirmando que se trata de obra perfeita de José Gomes Ferreira. Se o mundo não estivesse tão conturbado, é de justiça acreditar que dentro em breve estaria traduzido em todos os idiomas. Até em brasileiro. E foi assim que ontem só me fui deitar às sete da manhã.»

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