Fernando Medina indisponível para presidir ao Conselho Metropolitano

17-04-2015
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Fernando Medina indisponível para presidir ao Conselho Metropolitano

Presidente da Câmara de Lisboa quer «dedicar-se em exclusivo à cidade»

| 15 de Abril às 23:28 Por: Redação / EC

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, manifestou ao PS a sua indisponibilidade para assumir uma candidatura à presidência do Conselho Metropolitano, «por pretender dedicar-se em exclusivo à cidade», disse esta quarta-feira à Lusa fonte daquele partido.

Em 2013, a presidência do Conselho Metropolitano de Lisboa foi assumida pelo ex-presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que esteve cerca de oito anos à frente do município e deixou o cargo no início de abril, para se concentrar na sua candidatura a primeiro-ministro, transitando o cargo para Fernando Medina.

Porém, do site do Conselho Metropolitano já não consta a informação relativa ao presidente, dizendo-se estar «em atualização», enquanto os vice-presidentes Hélder Sousa Silva e Paulo Vistas se mantêm.

Em fevereiro deste ano, o socialista António Costa foi eleito para este mandato à frente do Conselho Metropolitano de Lisboa, depois de uma primeira eleição polémica em 2013, que se arrastou em processos e recursos em tribunais.

A eleição foi aprovada por nove votos nominais a favor, oito contra e uma abstenção, vencendo também na relação de votos ponderados (processo no qual o voto de cada presidente de câmara vale o número de votos dos respetivos eleitores).

António Costa tinha sido eleito, por unanimidade, presidente deste órgão da Área Metropolitana de Lisboa, depois do abandono dos trabalhos por parte dos nove autarcas da CDU, a 04 de novembro de 2013.

Em causa estava um diferendo quanto ao método de eleição do presidente do Conselho Metropolitano, em que a CDU, com nove representantes, considerava que cada presidente neste órgão vale um voto, enquanto os outros nove autarcas defendem uma votação ponderada, em que cada câmara representa também o número de eleitores.

Depois de vários processos e recursos na justiça, um tribunal considerou que o método de eleição utilizado é válido, mas à CDU foi dada razão quanto a uma questão de falta de quórum na eleição do presidente.

O tribunal considerou que o quórum «é metade mais um», pelo que a primeira eleição de António Costa para o Conselho Metropolitano decorreu sem quórum, devido ao abandono dos nove autarcas da CDU, metade dos 18 representantes de municípios na Área Metropolitana de Lisboa.

Fernando Medina indisponível para presidir ao Conselho Metropolitano

Presidente da Câmara de Lisboa quer «dedicar-se em exclusivo à cidade»

| 15 de Abril às 23:28 Por: Redação / EC

O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, manifestou ao PS a sua indisponibilidade para assumir uma candidatura à presidência do Conselho Metropolitano, «por pretender dedicar-se em exclusivo à cidade», disse esta quarta-feira à Lusa fonte daquele partido.

Em 2013, a presidência do Conselho Metropolitano de Lisboa foi assumida pelo ex-presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que esteve cerca de oito anos à frente do município e deixou o cargo no início de abril, para se concentrar na sua candidatura a primeiro-ministro, transitando o cargo para Fernando Medina.

Porém, do site do Conselho Metropolitano já não consta a informação relativa ao presidente, dizendo-se estar «em atualização», enquanto os vice-presidentes Hélder Sousa Silva e Paulo Vistas se mantêm.

Em fevereiro deste ano, o socialista António Costa foi eleito para este mandato à frente do Conselho Metropolitano de Lisboa, depois de uma primeira eleição polémica em 2013, que se arrastou em processos e recursos em tribunais.

A eleição foi aprovada por nove votos nominais a favor, oito contra e uma abstenção, vencendo também na relação de votos ponderados (processo no qual o voto de cada presidente de câmara vale o número de votos dos respetivos eleitores).

António Costa tinha sido eleito, por unanimidade, presidente deste órgão da Área Metropolitana de Lisboa, depois do abandono dos trabalhos por parte dos nove autarcas da CDU, a 04 de novembro de 2013.

Em causa estava um diferendo quanto ao método de eleição do presidente do Conselho Metropolitano, em que a CDU, com nove representantes, considerava que cada presidente neste órgão vale um voto, enquanto os outros nove autarcas defendem uma votação ponderada, em que cada câmara representa também o número de eleitores.

Depois de vários processos e recursos na justiça, um tribunal considerou que o método de eleição utilizado é válido, mas à CDU foi dada razão quanto a uma questão de falta de quórum na eleição do presidente.

O tribunal considerou que o quórum «é metade mais um», pelo que a primeira eleição de António Costa para o Conselho Metropolitano decorreu sem quórum, devido ao abandono dos nove autarcas da CDU, metade dos 18 representantes de municípios na Área Metropolitana de Lisboa.

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