Em resposta a uma questão do deputado do CDS-PP Helder Amaral, sobre se na reestruturação das empresas públicas de transportes o Governo tencionava terminar com as "mordomias" concedidas a alguns trabalhadores, o ministro respondeu que sim, e que iria começar pelas "mordomias" que são concedidas aos administradores das empresas.
Numa audição na Comissão de Economia e Obras Públicas – onde está a apresentar as linhas gerais do Plano Estratégico de Transportes, que deverá ser aprovado na próxima quinta-feira –, Álvaro Santos Pereira anunciou a intenção de diminuir o número dos membros das administrações das empresas, nomeadamente nas administrações portuárias.
"É importante reduzir o número de viaturas ao dispor das administrações bem como impor limites a ajudas de custo, telemóveis e outras regras. Mas há outras, de trabalhadores, que são difíceis de perceber. Acham justo que os trabalhadores da Refer tenham direito a viajar gratuitamente, não só eles, mas os familiares, filhos, pais, enteados e até irmãos solteiros? São18 mil beneficiários e que custam quatro milhões de euros por ano. Ou os trabalhadores do Metro de Lisboa, onde há prémios de assiduidade em que se pagam dos 68 aos 200 euros por mês? Um prémio porque vão trabalhar? E acham justo que na Carris os trabalhadores tenham direito a 30 dias de férias? Ou na CP se pague um prémio de produção – um subsídio de produtividade por ter trabalhado nesse dia? Essas regalias vão acabar", anunciou o ministro.
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Em resposta a uma questão do deputado do CDS-PP Helder Amaral, sobre se na reestruturação das empresas públicas de transportes o Governo tencionava terminar com as "mordomias" concedidas a alguns trabalhadores, o ministro respondeu que sim, e que iria começar pelas "mordomias" que são concedidas aos administradores das empresas.
Numa audição na Comissão de Economia e Obras Públicas – onde está a apresentar as linhas gerais do Plano Estratégico de Transportes, que deverá ser aprovado na próxima quinta-feira –, Álvaro Santos Pereira anunciou a intenção de diminuir o número dos membros das administrações das empresas, nomeadamente nas administrações portuárias.
"É importante reduzir o número de viaturas ao dispor das administrações bem como impor limites a ajudas de custo, telemóveis e outras regras. Mas há outras, de trabalhadores, que são difíceis de perceber. Acham justo que os trabalhadores da Refer tenham direito a viajar gratuitamente, não só eles, mas os familiares, filhos, pais, enteados e até irmãos solteiros? São18 mil beneficiários e que custam quatro milhões de euros por ano. Ou os trabalhadores do Metro de Lisboa, onde há prémios de assiduidade em que se pagam dos 68 aos 200 euros por mês? Um prémio porque vão trabalhar? E acham justo que na Carris os trabalhadores tenham direito a 30 dias de férias? Ou na CP se pague um prémio de produção – um subsídio de produtividade por ter trabalhado nesse dia? Essas regalias vão acabar", anunciou o ministro.