portugal dos pequeninos: O SR. AMARAL

08-07-2011
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O nosso sistema representativo parlamentar tem esta coisa medonha: somos representados indiscriminadamente por qualquer deputado. Apesar de eleita por aqui e por ali, a distinta deputação (por causa do "método") é "nacional" e não, como por exemplo em Inglaterra, de origem "local". É por isso que aparecem os "cabeças de lista" mais inverosímeis nos distritos mais inesperados. Há muitos, aliás, que já serviram de cabeça de cartaz em vários distritos. Veja-se o caso do "beirão" Helder Amaral, um senhor dos PP's, partido e Paulo Portas. Este "beirão" - escuta-se o que ele diz e aquilo ressuma Miguel Torga por todo o lado, não haja dúvida - desceu à cidade (ao Caldas) para se indignar com Maria José Nogueira Pinto a quem ameaçou com tribunal. A alusão final à cor da pele foi, aliás, a pérola que faltava para o número do coitadinho ser perfeito. Acontece que não foi porque, a escolher entre ele e Maria José, a opinião pública (não a dos intriguistas manhosos manipulados inteligentemente pelo P. Portas que apenas se serve deles e da sua obtusidade) obviamente não hesita. O sr. Amaral veio de Viseu como podia ter vindo da lua. Não interessa nada. É por estas e por outras que eu, republicano com cada vez mais dúvidas, lamento os fatais dois minutos da esquina do Terreiro do Paço com a Rua do Arsenal. Um homem como D. Carlos I - que tinha a coragem de ser Chefe de Estado "disto" (e bom, por sinal) e de falar "disto" como "piolheira" ou "choldra piolhosa" - só podia ser um visionário. Por isso o abateram e a RTP se prepara para o abater de novo. O tempo está de feição para "beirões" como o sr. Amaral. Força.Adenda literária: O "melhor" D. Carlos que para aí anda (para já, só para sócios e "amigos de Peniche"), é de Rui Ramos, do Círculo de Leitores. Já li metade e apetece ir "poupando" para durar. Há parágrafos inteiros que podiam ter sido escritos hoje, sobre hoje. A piolheira continua, para pior.


O nosso sistema representativo parlamentar tem esta coisa medonha: somos representados indiscriminadamente por qualquer deputado. Apesar de eleita por aqui e por ali, a distinta deputação (por causa do "método") é "nacional" e não, como por exemplo em Inglaterra, de origem "local". É por isso que aparecem os "cabeças de lista" mais inverosímeis nos distritos mais inesperados. Há muitos, aliás, que já serviram de cabeça de cartaz em vários distritos. Veja-se o caso do "beirão" Helder Amaral, um senhor dos PP's, partido e Paulo Portas. Este "beirão" - escuta-se o que ele diz e aquilo ressuma Miguel Torga por todo o lado, não haja dúvida - desceu à cidade (ao Caldas) para se indignar com Maria José Nogueira Pinto a quem ameaçou com tribunal. A alusão final à cor da pele foi, aliás, a pérola que faltava para o número do coitadinho ser perfeito. Acontece que não foi porque, a escolher entre ele e Maria José, a opinião pública (não a dos intriguistas manhosos manipulados inteligentemente pelo P. Portas que apenas se serve deles e da sua obtusidade) obviamente não hesita. O sr. Amaral veio de Viseu como podia ter vindo da lua. Não interessa nada. É por estas e por outras que eu, republicano com cada vez mais dúvidas, lamento os fatais dois minutos da esquina do Terreiro do Paço com a Rua do Arsenal. Um homem como D. Carlos I - que tinha a coragem de ser Chefe de Estado "disto" (e bom, por sinal) e de falar "disto" como "piolheira" ou "choldra piolhosa" - só podia ser um visionário. Por isso o abateram e a RTP se prepara para o abater de novo. O tempo está de feição para "beirões" como o sr. Amaral. Força.Adenda literária: O "melhor" D. Carlos que para aí anda (para já, só para sócios e "amigos de Peniche"), é de Rui Ramos, do Círculo de Leitores. Já li metade e apetece ir "poupando" para durar. Há parágrafos inteiros que podiam ter sido escritos hoje, sobre hoje. A piolheira continua, para pior.

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