Fiel Inimigo: Corrupção

03-07-2011
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Ouvi um dia destes (programa Parlamento) Gilherme Silva, Vice Presidente da Assembleia da Republica, referir que, formalmente, a votação para a suspensão da avaliação de professores teria sido aprovada. Teria sido, não se tivesse dado o caso de Jaime Gama ter optado por um "entendimento" em função de uma qualquer "modalidade" de votação apropriada ao chumbo.Mas Guilherme Silva não se ficou por aqui (muito embora com pouca vontade). Perguntado porque não teriam, os deputados, nomeadamente o PSD, levantado a questão, o Vice Presidente declarou que "houve um entendimento nesse sentido".Já se tinha percebido que, na Assembleia da República, as votações são combinadas. Que batatais de deputados se baldam às votações não é coisa nova. Que, apesar das faltas, as votações decorrem sempre como se espera, é habitual. O que falhou, neste caso, foi a organização da coisa. Faltaram mais uns que outros e a coisa percebeu-se.Face às declarações de Guilherme Silva, parece óbvio que as conivências são mais que muitas e que atravessam todas as bancadas, sem excepção.Convinha dar a impressão que se pretendia estar contra o governo sem que, de facto, a coisa tivesse pés para andar. Furada a manobra, valeu o conveniente entendimento de quem de direito, ractificado, por omissão, por todos os partidos..


Ouvi um dia destes (programa Parlamento) Gilherme Silva, Vice Presidente da Assembleia da Republica, referir que, formalmente, a votação para a suspensão da avaliação de professores teria sido aprovada. Teria sido, não se tivesse dado o caso de Jaime Gama ter optado por um "entendimento" em função de uma qualquer "modalidade" de votação apropriada ao chumbo.Mas Guilherme Silva não se ficou por aqui (muito embora com pouca vontade). Perguntado porque não teriam, os deputados, nomeadamente o PSD, levantado a questão, o Vice Presidente declarou que "houve um entendimento nesse sentido".Já se tinha percebido que, na Assembleia da República, as votações são combinadas. Que batatais de deputados se baldam às votações não é coisa nova. Que, apesar das faltas, as votações decorrem sempre como se espera, é habitual. O que falhou, neste caso, foi a organização da coisa. Faltaram mais uns que outros e a coisa percebeu-se.Face às declarações de Guilherme Silva, parece óbvio que as conivências são mais que muitas e que atravessam todas as bancadas, sem excepção.Convinha dar a impressão que se pretendia estar contra o governo sem que, de facto, a coisa tivesse pés para andar. Furada a manobra, valeu o conveniente entendimento de quem de direito, ractificado, por omissão, por todos os partidos..

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