Louçã não comenta nota em que Rui Tavares exige pedido de desculpa

21-06-2011
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Na origem da polémica está uma mensagem que Francisco Louçã colocou na sua página no Facebook, com o título “Quatro são mesmo quatro”, na qual o coordenador do Bloco de Esquerda diz que “um jornal (o “i”) enganou-se e escreveu com ligeireza”, que os quatro fundadores do Bloco foram Luís Fazenda, Miguel Portas, Francisco Louçã e Daniel Oliveira. “O Fernando Rosas desaparecia da história. Explicou depois o jornalista que tinha sido levado ao engano por uma informação de uma conversa com Rui Tavares”, escreve Louçã.

Louçã diz ainda na sua mensagem que foi contactado por Luís Fazenda em 1999 para apresentar a ideia de formar um novo partido e que depois contactou Fernando Rosas e Miguel Portas. Por fim, considera, referindo-se às informações que teriam partido de Rui Tavares, “simplesmente uma falsificação a tentativa de retirar Fernando Rosas desta história e de a refazer com novos protagonistas”. Referia-se a Daniel Oliveira, hoje uma das vozes críticas da actual direcção do Bloco.

Rui Tavares exigiu um pedido de desculpas. Numa nota de imprensa enviada pelo seu gabinete no Parlamento Europeu disse que o carácter público da mensagem de Louçã o levou a responder também de forma pública. E acrescentou: “Como é evidente, nunca disse a qualquer jornalista, ou a qualquer pessoa, em privado ou em público, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda, e jamais omitiria o nome de Fernando Rosas para o substituir fosse por quem fosse. Conheço muito bem a história da fundação do BE e já conhecia na época vários dos seus protagonistas. Nunca mentiria nem levaria alguém ‘ao engano’ sobre ela, porque simplesmente é coisa que nunca faço”.

Rui Tavares lamenta ainda o facto de Louçã não lhe ter ligado para esclarecer a situação. Num comentário colocado na página no Facebook de Louçã já tinha referido, antes da publicação da sua nota: “Como é evidente, nunca disse a nenhum jornalista que o Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco, e jamais substituiria o nome do Fernando Rosas pelo dele. Em primeiro lugar, porque sei que não é verdade. Em segundo lugar, porque fui aluno do Fernando Rosas e tenho por ele enorme respeito pessoal e profissional”. E conclui: “Estranho muito que não me tenhas ligado antes de publicares este texto”.

O PÚBLICO contactou Rui Tavares que não quis prestar mais declarações sobre o assunto e remeteu para a nota de imprensa divulgada ontem pelo seu gabinete no Parlamento Europeu e também transcrita na sua página pessoal na Internet.

Na origem da polémica está uma mensagem que Francisco Louçã colocou na sua página no Facebook, com o título “Quatro são mesmo quatro”, na qual o coordenador do Bloco de Esquerda diz que “um jornal (o “i”) enganou-se e escreveu com ligeireza”, que os quatro fundadores do Bloco foram Luís Fazenda, Miguel Portas, Francisco Louçã e Daniel Oliveira. “O Fernando Rosas desaparecia da história. Explicou depois o jornalista que tinha sido levado ao engano por uma informação de uma conversa com Rui Tavares”, escreve Louçã.

Louçã diz ainda na sua mensagem que foi contactado por Luís Fazenda em 1999 para apresentar a ideia de formar um novo partido e que depois contactou Fernando Rosas e Miguel Portas. Por fim, considera, referindo-se às informações que teriam partido de Rui Tavares, “simplesmente uma falsificação a tentativa de retirar Fernando Rosas desta história e de a refazer com novos protagonistas”. Referia-se a Daniel Oliveira, hoje uma das vozes críticas da actual direcção do Bloco.

Rui Tavares exigiu um pedido de desculpas. Numa nota de imprensa enviada pelo seu gabinete no Parlamento Europeu disse que o carácter público da mensagem de Louçã o levou a responder também de forma pública. E acrescentou: “Como é evidente, nunca disse a qualquer jornalista, ou a qualquer pessoa, em privado ou em público, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda, e jamais omitiria o nome de Fernando Rosas para o substituir fosse por quem fosse. Conheço muito bem a história da fundação do BE e já conhecia na época vários dos seus protagonistas. Nunca mentiria nem levaria alguém ‘ao engano’ sobre ela, porque simplesmente é coisa que nunca faço”.

Rui Tavares lamenta ainda o facto de Louçã não lhe ter ligado para esclarecer a situação. Num comentário colocado na página no Facebook de Louçã já tinha referido, antes da publicação da sua nota: “Como é evidente, nunca disse a nenhum jornalista que o Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco, e jamais substituiria o nome do Fernando Rosas pelo dele. Em primeiro lugar, porque sei que não é verdade. Em segundo lugar, porque fui aluno do Fernando Rosas e tenho por ele enorme respeito pessoal e profissional”. E conclui: “Estranho muito que não me tenhas ligado antes de publicares este texto”.

O PÚBLICO contactou Rui Tavares que não quis prestar mais declarações sobre o assunto e remeteu para a nota de imprensa divulgada ontem pelo seu gabinete no Parlamento Europeu e também transcrita na sua página pessoal na Internet.

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