Guilherme Silva, deputado desde 1987, ainda não sabe de nada. Contactado pelo Expresso, a propósito da notícia avançada na noite desta segunda-feira, segundo a qual haverá uma profunda renovação das listas de candidatos à Assembleia da República pelo PSD/Madeira que o excluirá do rol, afirma ainda não ter sido informado. Mas não fica surpreendido: "Acho absolutamente natural. Já estou há demasiado tempo na Assembleia da República. È preciso dar lugar aos mais novos".
Questionado sobre se o facto de ser um jardinista poderá ter pesado na decisão de Miguel Albuquerque de não o reconduzir, Guilherme Silva garante: "Não me passa pela cabeça que a Comissão Política Regional (CPR) se mova por esse tipo de raciocínio".
Confiante de que a direção do partido saberá "escolher os melhores para representar a Madeira no Parlamento nacional", não se diz incomodado: "É uma competência da CPR, que respeito".
Também Hugo Velosa, outro dos três deputados eleitos pelo PSD/Madeira que poderá não estar na lista nas próximas legislativas, foi surpreendido pela notícia do Expresso. Mas também considera "normal" a sua substituição.
Parlamentar desde 1995, diz da decisão de Miguel ALbuquerque: "O que ele fizer é bem feito". Não acredita poder estar a ser excluído por ser jardinista. "Tudo na vida tem de ter um fim", constata. Para logo acrescentar: "Houve grandes mudanças na Madeira, na Assembleia Legislativa Regional, é normal que as haja na Assembleia da República". Mas, conclui,"o facto de ser excluído das listas não quer dizer que deixe de ser deputado".
O Expresso tentou ainda contactar Manuel Correia de Jesus, mas não foi possível. O deputado madeirense há mais tempo na Assembleia da República (foi eleito pela primeira vez em 1980) encontra-se em missão parlamentar no Japão.
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Guilherme Silva, deputado desde 1987, ainda não sabe de nada. Contactado pelo Expresso, a propósito da notícia avançada na noite desta segunda-feira, segundo a qual haverá uma profunda renovação das listas de candidatos à Assembleia da República pelo PSD/Madeira que o excluirá do rol, afirma ainda não ter sido informado. Mas não fica surpreendido: "Acho absolutamente natural. Já estou há demasiado tempo na Assembleia da República. È preciso dar lugar aos mais novos".
Questionado sobre se o facto de ser um jardinista poderá ter pesado na decisão de Miguel Albuquerque de não o reconduzir, Guilherme Silva garante: "Não me passa pela cabeça que a Comissão Política Regional (CPR) se mova por esse tipo de raciocínio".
Confiante de que a direção do partido saberá "escolher os melhores para representar a Madeira no Parlamento nacional", não se diz incomodado: "É uma competência da CPR, que respeito".
Também Hugo Velosa, outro dos três deputados eleitos pelo PSD/Madeira que poderá não estar na lista nas próximas legislativas, foi surpreendido pela notícia do Expresso. Mas também considera "normal" a sua substituição.
Parlamentar desde 1995, diz da decisão de Miguel ALbuquerque: "O que ele fizer é bem feito". Não acredita poder estar a ser excluído por ser jardinista. "Tudo na vida tem de ter um fim", constata. Para logo acrescentar: "Houve grandes mudanças na Madeira, na Assembleia Legislativa Regional, é normal que as haja na Assembleia da República". Mas, conclui,"o facto de ser excluído das listas não quer dizer que deixe de ser deputado".
O Expresso tentou ainda contactar Manuel Correia de Jesus, mas não foi possível. O deputado madeirense há mais tempo na Assembleia da República (foi eleito pela primeira vez em 1980) encontra-se em missão parlamentar no Japão.