O excesso de consumo de álcool pode levar a problemas de memória. Há quem se esqueça da noite toda, quem se limite a deixar o casaco no bengaleiro da discoteca, outros acordam em pelota num banco de jardim de uma cidade desconhecida, e outros ainda não se recordam do local onde deixaram o carro da sogra na noite anterior.
Ora bem, a senhora deputada do PS, Glória Araújo, que ficou famosa por ter transformado um dispositivo de soprar o balão numa garrafa de Johnnie Walker, no decorrer de uma operação stop (operação que teve o descaramento de interromper-lhe a festa de anos), esqueceu-se de uma coisa bem mais importante.
Num estudo da universidade de Sussex, Inglaterra, sobre amnésia alcoólica, "os investigadores identificaram uma dificuldade na capacidade de julgamento de determinadas situações e valores. Outra descoberta foi a de que tendemos a lembrar-nos mais dos factos positivos do que dos negativos, o que faz com que nos lembremos mais das partes divertidas do que das coisas vergonhosas que fizemos com o julgamento afetado pelo álcool (...)" Confere. A deputada lembra-se de tudo até ao último sopro. Depois do balão, meus amigos, foi a escuridão. Ainda estávamos todos a "ressacar" dos 2,41 g/l no balão da parlamentar quando ficamos a saber que "adoeceu".
"Glória Araújo deu, ao todo, quatro faltas. A primeira no dia em que foi detida pela PSP com 2,41 gramas de álcool por litro de sangue, que não justificou." Pergunto: ia justificar como? "Desculpem, estava alcoolizada e não pude estar presente no plenário"? Não é que isso fizesse alguma diferença. Nunca ninguém tinha reparado na senhora, até ter dado uma de Lindsey Lohan. E já vi alguns deputados fazerem figuras tristes, não sei se bem regadas ou não, logo a seguir ao almoço, em debates televisionados.
"As outras três faltas ao plenário aconteceram na semana a seguir à polémica e a deputada socialista já as justificou com o argumento de que esteve doente." Esta deputada devia ser estudada morfologicamente. Bebeu com um dromedário, e mesmo assim, com tanto álcool no sangue, não resistiu a uma gripe. Atestado médico: Zero. Parece que a palavra da parlamentar chega para "atestar" a verdade.
"De acordo com o regimento da Assembleia da República, ao deputado que "deixe de comparecer a quatro reuniões do plenário por cada sessão legislativa" é retirado o mandato, "salvo motivo justificado". Sem as razões agora apresentadas, Glória Araújo teria acumulado as quatro faltas que levariam à perda do mandato." Jornal i
A senhora deputada não só não teve a coragem de se demitir como faltou ao plenário toda a semana e ainda fez as contas de forma a poder voltar, sem passar pelo enxovalho e sem perder respectivo poleiro. Uma vergonha para ela, para o partido, para a AR e para o país.
Na página oficial donojuntam-se pessoas que gostam e que não gostam, que odeiam e que adoram, que veneram e que detestam, mas que não são indiferentes a este blogue do Expresso. Dê um passo e junte-se a nós. Clique no link para aceder à página do 100 Reféns no Facebook
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Ora bem, a senhora deputada do PS, Glória Araújo, que ficou famosa por ter transformado um dispositivo de soprar o balão numa garrafa de Johnnie Walker, no decorrer de uma operação stop (operação que teve o descaramento de interromper-lhe a festa de anos), esqueceu-se de uma coisa bem mais importante.
Num estudo da universidade de Sussex, Inglaterra, sobre amnésia alcoólica, "os investigadores identificaram uma dificuldade na capacidade de julgamento de determinadas situações e valores. Outra descoberta foi a de que tendemos a lembrar-nos mais dos factos positivos do que dos negativos, o que faz com que nos lembremos mais das partes divertidas do que das coisas vergonhosas que fizemos com o julgamento afetado pelo álcool (...)" Confere. A deputada lembra-se de tudo até ao último sopro. Depois do balão, meus amigos, foi a escuridão. Ainda estávamos todos a "ressacar" dos 2,41 g/l no balão da parlamentar quando ficamos a saber que "adoeceu".
"Glória Araújo deu, ao todo, quatro faltas. A primeira no dia em que foi detida pela PSP com 2,41 gramas de álcool por litro de sangue, que não justificou." Pergunto: ia justificar como? "Desculpem, estava alcoolizada e não pude estar presente no plenário"? Não é que isso fizesse alguma diferença. Nunca ninguém tinha reparado na senhora, até ter dado uma de Lindsey Lohan. E já vi alguns deputados fazerem figuras tristes, não sei se bem regadas ou não, logo a seguir ao almoço, em debates televisionados.
"As outras três faltas ao plenário aconteceram na semana a seguir à polémica e a deputada socialista já as justificou com o argumento de que esteve doente." Esta deputada devia ser estudada morfologicamente. Bebeu com um dromedário, e mesmo assim, com tanto álcool no sangue, não resistiu a uma gripe. Atestado médico: Zero. Parece que a palavra da parlamentar chega para "atestar" a verdade.
"De acordo com o regimento da Assembleia da República, ao deputado que "deixe de comparecer a quatro reuniões do plenário por cada sessão legislativa" é retirado o mandato, "salvo motivo justificado". Sem as razões agora apresentadas, Glória Araújo teria acumulado as quatro faltas que levariam à perda do mandato." Jornal i
A senhora deputada não só não teve a coragem de se demitir como faltou ao plenário toda a semana e ainda fez as contas de forma a poder voltar, sem passar pelo enxovalho e sem perder respectivo poleiro. Uma vergonha para ela, para o partido, para a AR e para o país.
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