Passos diz que não está "a preparar qualquer aumento de impostos"

12-07-2012
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“Não estamos a pôr porcaria na ventoinha e a assustar os portugueses”, afirmou Passos Coelho, em resposta a Francisco Louçã, deputado do Bloco de Esquerda (BE).

Passos disse que “sempre que foi necessário anunciar medidas que não são agradáveis” o fez. “Se for necessário, pode ter a certeza que o farei”, afirmou também.

Desafiado a revelar que medidas vai tomar para compensar os subsídios, o primeiro-ministro contestou a proposta bloquista de corte de juros ao empréstimo da troika. “É eu estar falido e não ter maneira de pagar. Tenho aqui um amigo que tem crédito, paga os juros e digo-lhe: 'dás-me o dinheiro que eu um dia vou pagar os juros'”, afirmou Passos Coelho, classificando a proposta como a “teoria Louçã”.

Já numa outra intervenção, a deputada bloquista Ana Drago acabaria por responder ao primeiro-ministro: “Cada um tem os seus amigos, o senhor lá terá os seus, mas esse seu amigo empresta dinheiro ao povo português a 4%, é um ladrão, está a enganá-lo e a tirar condições de vida aos portugueses”.

Louçã tinha anteriormente desafiado o chefe do Governo a anunciar as suas intenções para o Orçamento. “Acha que sair porta-fora sem dizer o que vai fazer na política orçamental; acha que isso é um segredinho do Governo?”.

O deputado do BE iniciou a sua intervenção a questionar o primeiro-ministro sobre se iria anunciar alguma remodelação, visto que, segundo disse, tem um Governo “paralisado pelas intrigas interna”. Sem o nomear concretamente, Louçã referiu-se ao ministro Miguel Relvas, ao falar em “pressões sobre a imprensa”, “frenesim de venda da RTP” e “dissolução das freguesias sem consulta das populações”.

Louçã acusou ainda o Governo de estar a preparar para Setembro o “maior despedimento colectivo da História”, dispensando 20 mil professores, e referiu-se ao baixo custo oferecido pelo trabalho dos enfermeiros e à greve do médicos como exemplos que mostram que “o Governo falhou estrondosamente”.

“Não é capaz de responder às necessidades das pessoas, é altura de se ir embora”, reclamou.

Jerónimo de Sousa, líder do PCP, disse a Passos para não se iludir com os aplausos e prognosticou uma derrota do Governo. “Já vi maiores maiorias, com mais aplausos, que acabaram por ser derrotadas, porque, lá fora, o mundo move-se”.

O deputado comunista traçou um diagnóstico negativo da acção do Governo – mais injustiça e exploração, mais desemprego, mais pobreza, mais recessão, menos soberania, mais endividamento e dependência.

“Não estamos a pôr porcaria na ventoinha e a assustar os portugueses”, afirmou Passos Coelho, em resposta a Francisco Louçã, deputado do Bloco de Esquerda (BE).

Passos disse que “sempre que foi necessário anunciar medidas que não são agradáveis” o fez. “Se for necessário, pode ter a certeza que o farei”, afirmou também.

Desafiado a revelar que medidas vai tomar para compensar os subsídios, o primeiro-ministro contestou a proposta bloquista de corte de juros ao empréstimo da troika. “É eu estar falido e não ter maneira de pagar. Tenho aqui um amigo que tem crédito, paga os juros e digo-lhe: 'dás-me o dinheiro que eu um dia vou pagar os juros'”, afirmou Passos Coelho, classificando a proposta como a “teoria Louçã”.

Já numa outra intervenção, a deputada bloquista Ana Drago acabaria por responder ao primeiro-ministro: “Cada um tem os seus amigos, o senhor lá terá os seus, mas esse seu amigo empresta dinheiro ao povo português a 4%, é um ladrão, está a enganá-lo e a tirar condições de vida aos portugueses”.

Louçã tinha anteriormente desafiado o chefe do Governo a anunciar as suas intenções para o Orçamento. “Acha que sair porta-fora sem dizer o que vai fazer na política orçamental; acha que isso é um segredinho do Governo?”.

O deputado do BE iniciou a sua intervenção a questionar o primeiro-ministro sobre se iria anunciar alguma remodelação, visto que, segundo disse, tem um Governo “paralisado pelas intrigas interna”. Sem o nomear concretamente, Louçã referiu-se ao ministro Miguel Relvas, ao falar em “pressões sobre a imprensa”, “frenesim de venda da RTP” e “dissolução das freguesias sem consulta das populações”.

Louçã acusou ainda o Governo de estar a preparar para Setembro o “maior despedimento colectivo da História”, dispensando 20 mil professores, e referiu-se ao baixo custo oferecido pelo trabalho dos enfermeiros e à greve do médicos como exemplos que mostram que “o Governo falhou estrondosamente”.

“Não é capaz de responder às necessidades das pessoas, é altura de se ir embora”, reclamou.

Jerónimo de Sousa, líder do PCP, disse a Passos para não se iludir com os aplausos e prognosticou uma derrota do Governo. “Já vi maiores maiorias, com mais aplausos, que acabaram por ser derrotadas, porque, lá fora, o mundo move-se”.

O deputado comunista traçou um diagnóstico negativo da acção do Governo – mais injustiça e exploração, mais desemprego, mais pobreza, mais recessão, menos soberania, mais endividamento e dependência.

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