Louçã diz que esquerda devia votar contra proposta de OE

06-11-2011
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“O secretário-geral do PS [António José Seguro] não teve a simpatia de comunicar ao povo o que resultou das duas reuniões que teve nos últimos dias com Pedro Passos Coelho [primeiro-ministro], que foram à socapa”, disse Louçã, na noite desta sexta-feira, durante um debate público que decorreu na Biblioteca Municipal da Moita.

Francisco Louçã comentou o anúncio feito pelo líder do PS, que disse que o partido se vai abster, referindo que a esquerda devia votar contra o OE.

“Sei que este não é o Orçamento da esquerda, é da direita pura e dura, mas nós não voltamos as costas aos reformados e aos trabalhadores. Por isso, a esquerda recusa o Orçamento. No programa do PS parece que estava escrito que só queriam tirar o subsídio de férias, eu não o li, devia estar em letras muito pequenas”, afirmou.

O coordenador do BE referiu que com as políticas actuais a única garantia que existe é que a dívida no futuro será muito maior, apelando à participação de todos na greve geral.

Contra economistas “fanáticos, delirantes e incompetentes”

O coordenador do BE disse também que em todos os casos de países com problemas financeiros, como Portugal, “economistas incompetentes” acreditam que a solução da crise é provocar uma recessão.

“Em todos os casos temos um grupo de economistas fanáticos, delirantes e incompetentes, que acham que a solução para a crise é provocar uma recessão tão funda que torne possível baixar os salários. Segundo estes economistas, só há desemprego porque existem muitas pessoas a ganhar o ordenado mínimo com 485 euros”, considerou.

Francisco Louçã defendeu que o primeiro-ministro acredita que a razão da crise é os salários serem muito altos e não a diminuição das receitas fiscais.

O líder do BE referiu que no caso da Grécia existe uma aspecto que já era evidente há muito tempo, que “as soluções autoritárias, a troika, não resultam e só agravam os problemas”.

“O secretário-geral do PS [António José Seguro] não teve a simpatia de comunicar ao povo o que resultou das duas reuniões que teve nos últimos dias com Pedro Passos Coelho [primeiro-ministro], que foram à socapa”, disse Louçã, na noite desta sexta-feira, durante um debate público que decorreu na Biblioteca Municipal da Moita.

Francisco Louçã comentou o anúncio feito pelo líder do PS, que disse que o partido se vai abster, referindo que a esquerda devia votar contra o OE.

“Sei que este não é o Orçamento da esquerda, é da direita pura e dura, mas nós não voltamos as costas aos reformados e aos trabalhadores. Por isso, a esquerda recusa o Orçamento. No programa do PS parece que estava escrito que só queriam tirar o subsídio de férias, eu não o li, devia estar em letras muito pequenas”, afirmou.

O coordenador do BE referiu que com as políticas actuais a única garantia que existe é que a dívida no futuro será muito maior, apelando à participação de todos na greve geral.

Contra economistas “fanáticos, delirantes e incompetentes”

O coordenador do BE disse também que em todos os casos de países com problemas financeiros, como Portugal, “economistas incompetentes” acreditam que a solução da crise é provocar uma recessão.

“Em todos os casos temos um grupo de economistas fanáticos, delirantes e incompetentes, que acham que a solução para a crise é provocar uma recessão tão funda que torne possível baixar os salários. Segundo estes economistas, só há desemprego porque existem muitas pessoas a ganhar o ordenado mínimo com 485 euros”, considerou.

Francisco Louçã defendeu que o primeiro-ministro acredita que a razão da crise é os salários serem muito altos e não a diminuição das receitas fiscais.

O líder do BE referiu que no caso da Grécia existe uma aspecto que já era evidente há muito tempo, que “as soluções autoritárias, a troika, não resultam e só agravam os problemas”.

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