Tempo de enterrar Sá Carneiro (II)

07-11-2013
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Tempo de enterrar Sá Carneiro (II)

Posted on Dezembro 6, 2008 by Carlos Guimarães Pinto

(…)O Programa que aprovámos mostra bem que o nosso caminho tem de consistir na
construção de uma democracia real. Não basta apenas rejeitar, ainda que claramente,
as vias oferecidas pelo neocapitalismo e pelo neoliberalismo, por incapazes
de resolverem as contradições da sociedade portuguesa e de evitarem a
inflação, o desemprego, a insegurança e a alienação nas sociedades que constróem.
Não bastam reformas de repartição ou redistribuição de riqueza, sobretudo
pela utilização da carga fiscal. Há que introduzir profundas reformas
estruturais, que alterem mecanismos do poder e substituam à procura do lucro
outras motivações que dinamizem a vida económica e social. Propomo-nos, assim,
construir não uma simples democracia formal, burguesa, mas sim, uma autêntica
democracia política, económica, social e cultural.
Sá Carneiro, no discurso de encerramento do I Congresso Nacional do PPD, retirado da página do Instituto Sá Carneiro
Diz o Ricardo Ferreira em comentário ao meu último post que Sá Carneiro era um homem à frente do seu tempo. E tem razão: Francisco Louçã só apareceu uns anos depois.
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Esta entrada foi publicada em Política, Portugal por Carlos Guimarães Pinto. Ligação permanente.

Tempo de enterrar Sá Carneiro (II)

Posted on Dezembro 6, 2008 by Carlos Guimarães Pinto

(…)O Programa que aprovámos mostra bem que o nosso caminho tem de consistir na
construção de uma democracia real. Não basta apenas rejeitar, ainda que claramente,
as vias oferecidas pelo neocapitalismo e pelo neoliberalismo, por incapazes
de resolverem as contradições da sociedade portuguesa e de evitarem a
inflação, o desemprego, a insegurança e a alienação nas sociedades que constróem.
Não bastam reformas de repartição ou redistribuição de riqueza, sobretudo
pela utilização da carga fiscal. Há que introduzir profundas reformas
estruturais, que alterem mecanismos do poder e substituam à procura do lucro
outras motivações que dinamizem a vida económica e social. Propomo-nos, assim,
construir não uma simples democracia formal, burguesa, mas sim, uma autêntica
democracia política, económica, social e cultural.
Sá Carneiro, no discurso de encerramento do I Congresso Nacional do PPD, retirado da página do Instituto Sá Carneiro
Diz o Ricardo Ferreira em comentário ao meu último post que Sá Carneiro era um homem à frente do seu tempo. E tem razão: Francisco Louçã só apareceu uns anos depois.
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