Há coisas que não vão mudar nunca (o marialva)?

01-12-2014
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O Euromilhões, lotaria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, dirigida por Pedro Santana Lopes, lançou mais uma fulgurante campanha publicitária. Na lógica do “sempre a fazer excêntricos”, conta em todas as televisões a história de um jovem bigodudo que apresenta a namorada à mãe. A cena passa-se no palácio da família, onde o jovem casal chega de helicóptero e impante Ferrari amarelo (aqui estão o vídeo e o making of).

Explica a Santa Casa: “Assente no conceito ‘Há coisas que não vão mudar’, a campanha ilustra diversas situações cujos protagonistas são um vencedor do Euromilhões e os membros da sua família. Cada uma das situações pretende mostrar que, apesar do prémio representar uma mudança na vida do vencedor, há coisas que permanecem iguais na sua essência, nomeadamente os comportamentos e hábitos de vida. A excentricidade torna a vida mais divertida, porém, o quotidiano da vida familiar mantém-se inalterado”.

Parece então que há coisas que não mudam nunca. A sogra, caniche ao colo, não gosta da nora e nem precisa de trocar uma palavra com ela. A nora é o arquétipo da espampanante beleza publicitária. O dinheiro compra tudo, mulher, castelo, caniche, helicóptero, Ferrari. Só não resolve o problema tão antigo das “coisas que permanecem iguais na sua essência”, escreve contristadamente a Santa Casa, afinal um pilar da família, a essência das coisas. Tudo pode ser comércio, carros, cães e mulheres, mas nunca o olhar da mãe do casadoiro, portanto “o quotidiano da vida familiar mantém-se inalterado”.

Se há coisas que resistem a mudar, o insulto boçal e marialva contra as mulheres parece ser uma delas.

O Euromilhões, lotaria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, dirigida por Pedro Santana Lopes, lançou mais uma fulgurante campanha publicitária. Na lógica do “sempre a fazer excêntricos”, conta em todas as televisões a história de um jovem bigodudo que apresenta a namorada à mãe. A cena passa-se no palácio da família, onde o jovem casal chega de helicóptero e impante Ferrari amarelo (aqui estão o vídeo e o making of).

Explica a Santa Casa: “Assente no conceito ‘Há coisas que não vão mudar’, a campanha ilustra diversas situações cujos protagonistas são um vencedor do Euromilhões e os membros da sua família. Cada uma das situações pretende mostrar que, apesar do prémio representar uma mudança na vida do vencedor, há coisas que permanecem iguais na sua essência, nomeadamente os comportamentos e hábitos de vida. A excentricidade torna a vida mais divertida, porém, o quotidiano da vida familiar mantém-se inalterado”.

Parece então que há coisas que não mudam nunca. A sogra, caniche ao colo, não gosta da nora e nem precisa de trocar uma palavra com ela. A nora é o arquétipo da espampanante beleza publicitária. O dinheiro compra tudo, mulher, castelo, caniche, helicóptero, Ferrari. Só não resolve o problema tão antigo das “coisas que permanecem iguais na sua essência”, escreve contristadamente a Santa Casa, afinal um pilar da família, a essência das coisas. Tudo pode ser comércio, carros, cães e mulheres, mas nunca o olhar da mãe do casadoiro, portanto “o quotidiano da vida familiar mantém-se inalterado”.

Se há coisas que resistem a mudar, o insulto boçal e marialva contra as mulheres parece ser uma delas.

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