Francisco Louçã defende nacionalização do BPI e BCP

20-08-2012
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O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, defendeu hoje a nacionalização dos bancos BPI e BCP, porque foram financiados pelo Estado e, portanto, «já estão a ser pagos pelo dinheiro de toda a gente».

Falando durante um comício em Quarteira, Algarve, Louçã observou que o Governo pagou 6.000 milhões de euros a esses bancos, o que perfaz várias vezes o seu valor.

«Se o Estado português, com o dinheiro dos portugueses, pagou quatro vezes o valor do BPI e três vezes o valor do BCP, esses bancos devem ser postos ao serviço do crédito público, devem ser nacionalizados porque já estão a ser pagos pelo dinheiro de toda a gente», disse, sublinhando que devem ser usados «para dar crédito e ajudar a economia».

A política de alguns bancos foi um dos alvos do dirigente bloquista, que criticou a possibilidade de as instituições de crédito aumentarem os juros do crédito bancário em caso de divórcio de um casal e defendeu um período de carência de juros para esses casos.

Durante o discurso, Louçã defendeu que Portugal «feche a porta à 'troika' e abra a porta à Europa», recusando o pagamento dos juros exigidos pelos credores internacionais.

«Quando a Europa empresta 78 mil milhões e cobra 34 mil milhões em juros, percebe-se que a senhora Merkel se ria de nós, mais vale ser assaltado com uma pistola na mão», afirmou.

«Cumprimos as nossas obrigações, pagamos o que devemos, mas não pagamos o que não devemos. A dívida abusiva não tem que ser paga», defendeu.

Lusa/SOL

O coordenador do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, defendeu hoje a nacionalização dos bancos BPI e BCP, porque foram financiados pelo Estado e, portanto, «já estão a ser pagos pelo dinheiro de toda a gente».

Falando durante um comício em Quarteira, Algarve, Louçã observou que o Governo pagou 6.000 milhões de euros a esses bancos, o que perfaz várias vezes o seu valor.

«Se o Estado português, com o dinheiro dos portugueses, pagou quatro vezes o valor do BPI e três vezes o valor do BCP, esses bancos devem ser postos ao serviço do crédito público, devem ser nacionalizados porque já estão a ser pagos pelo dinheiro de toda a gente», disse, sublinhando que devem ser usados «para dar crédito e ajudar a economia».

A política de alguns bancos foi um dos alvos do dirigente bloquista, que criticou a possibilidade de as instituições de crédito aumentarem os juros do crédito bancário em caso de divórcio de um casal e defendeu um período de carência de juros para esses casos.

Durante o discurso, Louçã defendeu que Portugal «feche a porta à 'troika' e abra a porta à Europa», recusando o pagamento dos juros exigidos pelos credores internacionais.

«Quando a Europa empresta 78 mil milhões e cobra 34 mil milhões em juros, percebe-se que a senhora Merkel se ria de nós, mais vale ser assaltado com uma pistola na mão», afirmou.

«Cumprimos as nossas obrigações, pagamos o que devemos, mas não pagamos o que não devemos. A dívida abusiva não tem que ser paga», defendeu.

Lusa/SOL

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