Francisco Louçã anunciou, na passada sexta-feira, que não será candidato nas próximas eleições legislativas, daqui a quatro anos, revelaram fontes bloquistas ao tvi24.pt.
Num plenário de militantes em Lisboa, onde foram analisados os resultados negativos da votação do dia 5 de Junho, o coordenador nacional do BE revelou que se vai afastar da liderança do partido.
O anúncio apanhou desprevenidos alguns dos militantes presentes, mas fonte da direcção do partido explicou ao tvi24.pt que a sucessão de Louçã está a ser preparada «há muito tempo», mesmo antes das últimas eleições terem reduzido o grupo parlamentar a metade.
Uma outra fonte bloquista confirmou que a saída de Francisco Louçã «está em discussão», porque, «independentemente dos resultados» do escrutínio, há algum «cansaço». «A exaustão de muitas campanhas é evidente», afirmou.
Louçã tem vivido tempos difíceis no Bloco desde os 5,17 por cento do dia 5 de Junho. Daniel Oliveira pediu a sua demissão, o eurodeputado Rui Tavares afastou-se do partido e até Miguel Portas defendeu a saída dos quatro fundadores.
Portas já não faz parte da Comissão Política e Fernando Rosas já não é deputado. Restam Francisco Louçã, que agora já admite a saída, e Luís Fazenda, recentemente eleito líder parlamentar do BE.
«Não me surpreende que [Louçã] tenha assumido que quer sair», disse fonte do Bloco, acrescentando que, nos próximos meses, o «debate interno» será «fundamental» para encontrar uma solução para o partido.
Para Setembro está já marcada nova Mesa Nacional, para decidir se haverá ou não convenção extraordinária em breve.
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Francisco Louçã anunciou, na passada sexta-feira, que não será candidato nas próximas eleições legislativas, daqui a quatro anos, revelaram fontes bloquistas ao tvi24.pt.
Num plenário de militantes em Lisboa, onde foram analisados os resultados negativos da votação do dia 5 de Junho, o coordenador nacional do BE revelou que se vai afastar da liderança do partido.
O anúncio apanhou desprevenidos alguns dos militantes presentes, mas fonte da direcção do partido explicou ao tvi24.pt que a sucessão de Louçã está a ser preparada «há muito tempo», mesmo antes das últimas eleições terem reduzido o grupo parlamentar a metade.
Uma outra fonte bloquista confirmou que a saída de Francisco Louçã «está em discussão», porque, «independentemente dos resultados» do escrutínio, há algum «cansaço». «A exaustão de muitas campanhas é evidente», afirmou.
Louçã tem vivido tempos difíceis no Bloco desde os 5,17 por cento do dia 5 de Junho. Daniel Oliveira pediu a sua demissão, o eurodeputado Rui Tavares afastou-se do partido e até Miguel Portas defendeu a saída dos quatro fundadores.
Portas já não faz parte da Comissão Política e Fernando Rosas já não é deputado. Restam Francisco Louçã, que agora já admite a saída, e Luís Fazenda, recentemente eleito líder parlamentar do BE.
«Não me surpreende que [Louçã] tenha assumido que quer sair», disse fonte do Bloco, acrescentando que, nos próximos meses, o «debate interno» será «fundamental» para encontrar uma solução para o partido.
Para Setembro está já marcada nova Mesa Nacional, para decidir se haverá ou não convenção extraordinária em breve.