Francisco Louçã: UE está em "farrapos" (vídeo)

11-12-2011
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Para Francisco Louçã, a proposta de limitar o défice e a dívida de cada país é "disparatada e absurda"

O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, disse hoje que a União Europeia está em "farrapos", por considerar que o autoritarismo dos líderes da Alemanha e da França, impõem soluções que provocam o "afundamento" da Europa.

"O autoritarismo da senhora Merkel e do senhor Sarkozy impõem a única solução que só garante o afundamento da Europa", disse Francisco Louçã em Portimão, durante a sua intervenção no jantar promovido pela estrutura local do Bloco de Esquerda, no sábado à noite.

Perante cerca de cem pessoas, o dirigente centrou o seu discurso nas propostas apresentadas pelos líderes da Alemanha e da França na cimeira Europeia, considerando que as mesmas "atingem o respeito democrático mais importante" sobre as populações.

"A senhora Merkel acha que a solução para a crise orçamental é colocar a cavalaria prussiana a tomar conta do orçamento de cada país", destacou o coordenador do BE.

Proposta de limitar défice e dívida de cada país é "disparatada"

Para Francisco Louçã, a proposta de limitar o défice e a dívida de cada país é "disparatada e absurda", observando que "até o chefe da direita portuguesa, Cavaco Silva, chamou a atenção de que a mesma não pode estar na Constituição".

Aquele responsável questiona mesmo se a Alemanha "cumpre alguma das medidas que quer impor aos restantes parceiros europeus", classificando a pretensão de "gigantesca mistificação".

Segundo Francisco Louçã, o BE recusa aceitar a "tutela, vigilância e intervenção contra a capacidade democrática" da Constituição Portuguesa, que permite fazer as escolhas "sobre o Orçamento do Estado, os impostos e a distribuição dos rendimentos".

"No dia em que não for possível a um Parlamento decidir sobre o orçamento, então acabou a democracia em Portugal", destacou.

No seu discurso, o líder do BE criticou ainda a introdução de portagens nas SCUT (autoestradas sem custo para os utilizadores), porque considera que "vai agravar ainda mais" os problemas financeiros das regiões que não têm estradas alternativas, apontando como exemplo o Algarve.

No jantar promovido pelo Bloco de Esquerda de Portimão, participou ainda a deputada parlamentar Cecília Honório, que prometeu "continuar a luta contra a austeridade, pela transparência e dignidade" de Portugal.

"A austeridade provoca crise e nós não aceitamos a naturalização desta realidade, porque nós não vamos pagar aquilo que não temos que pagar", asseverou Cecília Honório.

Para Francisco Louçã, a proposta de limitar o défice e a dívida de cada país é "disparatada e absurda"

O coordenador do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, disse hoje que a União Europeia está em "farrapos", por considerar que o autoritarismo dos líderes da Alemanha e da França, impõem soluções que provocam o "afundamento" da Europa.

"O autoritarismo da senhora Merkel e do senhor Sarkozy impõem a única solução que só garante o afundamento da Europa", disse Francisco Louçã em Portimão, durante a sua intervenção no jantar promovido pela estrutura local do Bloco de Esquerda, no sábado à noite.

Perante cerca de cem pessoas, o dirigente centrou o seu discurso nas propostas apresentadas pelos líderes da Alemanha e da França na cimeira Europeia, considerando que as mesmas "atingem o respeito democrático mais importante" sobre as populações.

"A senhora Merkel acha que a solução para a crise orçamental é colocar a cavalaria prussiana a tomar conta do orçamento de cada país", destacou o coordenador do BE.

Proposta de limitar défice e dívida de cada país é "disparatada"

Para Francisco Louçã, a proposta de limitar o défice e a dívida de cada país é "disparatada e absurda", observando que "até o chefe da direita portuguesa, Cavaco Silva, chamou a atenção de que a mesma não pode estar na Constituição".

Aquele responsável questiona mesmo se a Alemanha "cumpre alguma das medidas que quer impor aos restantes parceiros europeus", classificando a pretensão de "gigantesca mistificação".

Segundo Francisco Louçã, o BE recusa aceitar a "tutela, vigilância e intervenção contra a capacidade democrática" da Constituição Portuguesa, que permite fazer as escolhas "sobre o Orçamento do Estado, os impostos e a distribuição dos rendimentos".

"No dia em que não for possível a um Parlamento decidir sobre o orçamento, então acabou a democracia em Portugal", destacou.

No seu discurso, o líder do BE criticou ainda a introdução de portagens nas SCUT (autoestradas sem custo para os utilizadores), porque considera que "vai agravar ainda mais" os problemas financeiros das regiões que não têm estradas alternativas, apontando como exemplo o Algarve.

No jantar promovido pelo Bloco de Esquerda de Portimão, participou ainda a deputada parlamentar Cecília Honório, que prometeu "continuar a luta contra a austeridade, pela transparência e dignidade" de Portugal.

"A austeridade provoca crise e nós não aceitamos a naturalização desta realidade, porque nós não vamos pagar aquilo que não temos que pagar", asseverou Cecília Honório.

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