VALE A PENA LUTAR !: Tantas vezes a bilha foi à fonte...

24-01-2012
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Do rio que tudo arrasta se diz violento, mas nao se dizem violentas as margens que o oprimem.bertold brechtFoi notícia, esta semana, a agressão sofrida por Eusébio Candeias na Câmara Municipal de Setúbal, onde é, infelizmente, vereador. Conheço o autarca. E ao agressor recebi-o no meu gabinete inúmeras vezes. Sempre em grande desespero, o funcionário só queria que a Câmara lhe resolvesse um problema que o afectava e se arrastava há anos sem resolução. Desde que o respeitássemos, respondia com respeito. Mas é, justamente, conhecido por não admitir que lhe faltem ao respeito.Não sei se foi isso que aconteceu. Mas eu próprio tive inúmeras vezes vontade de fazer o mesmo ao vereador que agora se queixa. Não posso esquecer as suas atitudes trocistas, o uso reiterado de autoritarismo no exercício das funções, vexando os outros.Claro que estas coisas não se resolvem ao murro. Por isso resisti. Mas não posso deixar de manifestar compreensão e solidariedade para com o trabalhador que não teve a mesma capacidade. E que assim pode ter destruído o seu futuro e o da sua família.Espero que a Comissão de Trabalhadores e os sindicatos, conhecedores do clima de medo e perseguição que se vive na autarquia, desenvolvam as adequadas iniciativas em defesa do trabalhador.


Do rio que tudo arrasta se diz violento, mas nao se dizem violentas as margens que o oprimem.bertold brechtFoi notícia, esta semana, a agressão sofrida por Eusébio Candeias na Câmara Municipal de Setúbal, onde é, infelizmente, vereador. Conheço o autarca. E ao agressor recebi-o no meu gabinete inúmeras vezes. Sempre em grande desespero, o funcionário só queria que a Câmara lhe resolvesse um problema que o afectava e se arrastava há anos sem resolução. Desde que o respeitássemos, respondia com respeito. Mas é, justamente, conhecido por não admitir que lhe faltem ao respeito.Não sei se foi isso que aconteceu. Mas eu próprio tive inúmeras vezes vontade de fazer o mesmo ao vereador que agora se queixa. Não posso esquecer as suas atitudes trocistas, o uso reiterado de autoritarismo no exercício das funções, vexando os outros.Claro que estas coisas não se resolvem ao murro. Por isso resisti. Mas não posso deixar de manifestar compreensão e solidariedade para com o trabalhador que não teve a mesma capacidade. E que assim pode ter destruído o seu futuro e o da sua família.Espero que a Comissão de Trabalhadores e os sindicatos, conhecedores do clima de medo e perseguição que se vive na autarquia, desenvolvam as adequadas iniciativas em defesa do trabalhador.

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