"Há uma inquietude por parte da população e também dos trabalhadores da empresa quanto à utilização de sucata com níveis de radioactividade superiores aos admissíveis", disse à Lusa o deputado comunista Francisco Lopes.
A empresa em causa, Ecoretas, situa-se no parque da Siderurgia Nacional, no Seixal, e é uma associada da SN Seixal, que produz aço, de acordo com o deputado.
Como matéria-prima poderá estar a ser usada, nos fornos de produção, sucata radioactiva que é importada, descarregada no cais do Barreiro e transportada para a empresa no Seixal.
"É necessário que o Governo faça um apuramento rigoroso sobre o que se passa, se há radioactividade, em que níveis, que tipo de controlo existe, não só na empresa mas durante o transporte e que medidas foram tomadas para proteger os trabalhadores", afirmou Francisco Lopes.
O deputado quer igualmente saber "no caso de ter sido usada sucata radioactiva no processo produtivo quais foram os efeitos nos equipamentos e o que foi feito do produto final".
Para o parlamentar comunista, "um esclarecimento da empresa não é suficiente", e tem de ser o Governo a investigar a situação.
Nesse sentido, os comunistas enviaram um requerimento aos ministérios do Ambiente e Economia, dos quais exigem uma "resposta urgente".
Ainda em relação às mesmas empresas, o deputado dá conta das queixas da população de Paio Pires, localidade contígua ao parque da Siderurgia Nacional, sobre "emissão de partículas que se colam como goma aos edifícios, veículos e à roupa".
Estas emissões têm como causa, segundo o deputado, "a existência de um depósito de escórias a céu aberto" quando, acrescenta, "há outras soluções de acondicionamento" alternativas.
ACL.
Lusa/Fim.
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"Há uma inquietude por parte da população e também dos trabalhadores da empresa quanto à utilização de sucata com níveis de radioactividade superiores aos admissíveis", disse à Lusa o deputado comunista Francisco Lopes.
A empresa em causa, Ecoretas, situa-se no parque da Siderurgia Nacional, no Seixal, e é uma associada da SN Seixal, que produz aço, de acordo com o deputado.
Como matéria-prima poderá estar a ser usada, nos fornos de produção, sucata radioactiva que é importada, descarregada no cais do Barreiro e transportada para a empresa no Seixal.
"É necessário que o Governo faça um apuramento rigoroso sobre o que se passa, se há radioactividade, em que níveis, que tipo de controlo existe, não só na empresa mas durante o transporte e que medidas foram tomadas para proteger os trabalhadores", afirmou Francisco Lopes.
O deputado quer igualmente saber "no caso de ter sido usada sucata radioactiva no processo produtivo quais foram os efeitos nos equipamentos e o que foi feito do produto final".
Para o parlamentar comunista, "um esclarecimento da empresa não é suficiente", e tem de ser o Governo a investigar a situação.
Nesse sentido, os comunistas enviaram um requerimento aos ministérios do Ambiente e Economia, dos quais exigem uma "resposta urgente".
Ainda em relação às mesmas empresas, o deputado dá conta das queixas da população de Paio Pires, localidade contígua ao parque da Siderurgia Nacional, sobre "emissão de partículas que se colam como goma aos edifícios, veículos e à roupa".
Estas emissões têm como causa, segundo o deputado, "a existência de um depósito de escórias a céu aberto" quando, acrescenta, "há outras soluções de acondicionamento" alternativas.
ACL.
Lusa/Fim.