VALE A PENA LUTAR !: Maria Eugénia Cunhal

01-07-2011
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Bastou aquele gestoDa tua mão tocar tão docemente a minhaPra nascerem raízesQue me prendem à terra e me alimentamNas horas mais vaziasBastou aquele olhar- O teu olhar tão brando, prolongando-se um pouco sobre o meu –Para iluminar as noites em que a lua se escondeE a escuridão envolve um mundo sem sentido.Bastou esse teu jeito de sorrir,Um sorriso em que vejo despontar a confiançaNa vida não vivida, nas emoções ainda não sentidas,Nos passos que ressoam noutros passosBastaste tu.Maria Eugénia Cunhal, in Silêncio de Vidro, Editorial Escritor


Bastou aquele gestoDa tua mão tocar tão docemente a minhaPra nascerem raízesQue me prendem à terra e me alimentamNas horas mais vaziasBastou aquele olhar- O teu olhar tão brando, prolongando-se um pouco sobre o meu –Para iluminar as noites em que a lua se escondeE a escuridão envolve um mundo sem sentido.Bastou esse teu jeito de sorrir,Um sorriso em que vejo despontar a confiançaNa vida não vivida, nas emoções ainda não sentidas,Nos passos que ressoam noutros passosBastaste tu.Maria Eugénia Cunhal, in Silêncio de Vidro, Editorial Escritor

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