PCP diz que corte no subsídio de Natal servirá para financiar BPN

06-07-2011
marcar artigo

A esquerda parlamentar encerrou esta sexta-feira a discussão do Programa do Governo com duras críticas, o PCP a sugerir que o corte do subsídio de Natal servirá para financiar o BPN.

Pela bancada comunista coube ao antigo candidato presidencial Francisco Lopes a intervenção no período de encerramento do debate, no Parlamento, onde não deixou de falar da medida anunciada quinta-feira pelo primeiro-ministro de corte de metade do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional.

Condenando este «saque» e «assalto» às famílias portugueses, Francisco Lopes recusou a tese de que servirá para «resolver os problemas das famílias», sublinhando que é antes uma forma de «continuar o esbulho», «financiar a especulação e tapar as fraudes».

«Veja-se, ontem foi anunciado o corte no subsídio de Natal, hoje mesmo foi publicado um despacho em que são transferidos mais mil milhões de euros de dinheiro público para o BPN para serem entregues a quem vai ser dado o banco no processo de privatização. Fica assim claro qual o destino dos 850 milhões do corte do subsídio de Natal», afirmou o deputado comunista, insistindo na alternativa da renegociação da dívida para evitar que Portugal siga o mesmo caminho que a Grécia.

Igualmente duro, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, falou da «agenda oculta da maioria», lembrando o «silêncio» do PSD e do CDS-PP durante a campanha eleitoral sobre as medidas de austeridade que defendiam e a falta de informação que ainda existe sobre temas como a redução da Taxa Social Única e as alterações nas taxas de IVA.

Lusa/SOL

A esquerda parlamentar encerrou esta sexta-feira a discussão do Programa do Governo com duras críticas, o PCP a sugerir que o corte do subsídio de Natal servirá para financiar o BPN.

Pela bancada comunista coube ao antigo candidato presidencial Francisco Lopes a intervenção no período de encerramento do debate, no Parlamento, onde não deixou de falar da medida anunciada quinta-feira pelo primeiro-ministro de corte de metade do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional.

Condenando este «saque» e «assalto» às famílias portugueses, Francisco Lopes recusou a tese de que servirá para «resolver os problemas das famílias», sublinhando que é antes uma forma de «continuar o esbulho», «financiar a especulação e tapar as fraudes».

«Veja-se, ontem foi anunciado o corte no subsídio de Natal, hoje mesmo foi publicado um despacho em que são transferidos mais mil milhões de euros de dinheiro público para o BPN para serem entregues a quem vai ser dado o banco no processo de privatização. Fica assim claro qual o destino dos 850 milhões do corte do subsídio de Natal», afirmou o deputado comunista, insistindo na alternativa da renegociação da dívida para evitar que Portugal siga o mesmo caminho que a Grécia.

Igualmente duro, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, falou da «agenda oculta da maioria», lembrando o «silêncio» do PSD e do CDS-PP durante a campanha eleitoral sobre as medidas de austeridade que defendiam e a falta de informação que ainda existe sobre temas como a redução da Taxa Social Única e as alterações nas taxas de IVA.

Lusa/SOL

marcar artigo