Cravo de Abril: PROFISSÃO: DIGAMOS-ASSIM-JORNALISTA

03-07-2011
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A revista Visão (que, se a memória me não falha, ainda não tinha falado da campanha de Francisco Lopes) assistiu ao comício de domingo passado no Campo Pequeno - comício que foi, como é sabido, a mais participada de todas as iniciativas da campanha eleitoral (isto digo eu e não a revista Visão...)Mas quem eram, o que eram e como foram ali parar as mais de 6 000 pessoas que encheram o imenso recinto?Pela pena e pela visão de um digamos-assim-jornalista, os leitores daquela publicação ficaram a saber que se tratava... dos habituais «indefectíveis», que apoiam tudo o que o PCP lhes diz para apoiar; mais os habituais velhos; mais o habitual candidato obscuro, mais a habitual «máquina do PCP» - enfim, tudo o que consta da habitual cassette utilizada desde tempos imemoriais pelo rebanho mediático de que faz parte o digamos-assim-jornalista.Com efeito, segundo a visão do digamos-assim-jornalista, «Francisco Lopes dirigiu boa parte do discurso à juventude, mas a plateia e as galerias do Campo Pequeno estavam maioritariamente ocupadas por cabeças grisalhas»...Acresce que - sempre segundo o digamos-assim-jornalista - «o brilho de Jerónimo de Sousa ofuscou o apagado candidato Francisco Lopes».(note-se como o digamos-assim-jornalista, fingindo que está a elogiar um, se atira de facto, às canelas dos dois e de tudo o que ambos representam - e registe-se-lhe a cegueira de, depois da campanha feita por Francisco Lopes, continuar a vê-lo «apagado»...Apagado e não só: também «com alguma dificuldade em tirar os olhos do papel enquanto discursa»...O que estes digamos-assim-jornalistas vêem!...E foi assim, com estas visões, que o digamos-assim-jornalista, de seu nome Francisco Galope - galopando a imbecilidade e fazendo dela lema e bandeira - viu o comício do Campo Pequeno e o candidato Francisco Lopes.


A revista Visão (que, se a memória me não falha, ainda não tinha falado da campanha de Francisco Lopes) assistiu ao comício de domingo passado no Campo Pequeno - comício que foi, como é sabido, a mais participada de todas as iniciativas da campanha eleitoral (isto digo eu e não a revista Visão...)Mas quem eram, o que eram e como foram ali parar as mais de 6 000 pessoas que encheram o imenso recinto?Pela pena e pela visão de um digamos-assim-jornalista, os leitores daquela publicação ficaram a saber que se tratava... dos habituais «indefectíveis», que apoiam tudo o que o PCP lhes diz para apoiar; mais os habituais velhos; mais o habitual candidato obscuro, mais a habitual «máquina do PCP» - enfim, tudo o que consta da habitual cassette utilizada desde tempos imemoriais pelo rebanho mediático de que faz parte o digamos-assim-jornalista.Com efeito, segundo a visão do digamos-assim-jornalista, «Francisco Lopes dirigiu boa parte do discurso à juventude, mas a plateia e as galerias do Campo Pequeno estavam maioritariamente ocupadas por cabeças grisalhas»...Acresce que - sempre segundo o digamos-assim-jornalista - «o brilho de Jerónimo de Sousa ofuscou o apagado candidato Francisco Lopes».(note-se como o digamos-assim-jornalista, fingindo que está a elogiar um, se atira de facto, às canelas dos dois e de tudo o que ambos representam - e registe-se-lhe a cegueira de, depois da campanha feita por Francisco Lopes, continuar a vê-lo «apagado»...Apagado e não só: também «com alguma dificuldade em tirar os olhos do papel enquanto discursa»...O que estes digamos-assim-jornalistas vêem!...E foi assim, com estas visões, que o digamos-assim-jornalista, de seu nome Francisco Galope - galopando a imbecilidade e fazendo dela lema e bandeira - viu o comício do Campo Pequeno e o candidato Francisco Lopes.

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