Zé Povinho: CULTURA TRANSVERSAL

30-06-2011
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Tenho que admitir que não consigo perceber muito bem o conceito de transversalidade da Cultura invocado por Francisco José Viegas, o novo secretário de Estado da Cultura, mas deve ser de certeza falha minha. A transversalidade da Cultura justificará com toda a certeza a dependência de Pedro Passos Coelho, a quem o novo secretário de Estado reconhece grande sensibilidade, que o terá levado à decisão de ter a pasta (da Cultura) na sua directa dependência. Sem querer duvidar das palavras de FJV, pareceu-me que a decisão de ter menos ministérios nada teve que ver com a decisão de tornar a Cultura numa mera secretaria de Estado, mas como dizem alguns, isso também não é o mais importante. Podia recordar que já tivemos outro secretário de Estado, de seu nome Santana Lopes, que não deixou boas recordações, mas será apenas mais um detalhe. Lembrei-me de Pedro Santana Lopes porque o novo secretário de Estado também disse “que precisamos de actuações rápidas”, que devem passar pela manutenção de elevadores, manutenção dos telhados, pinturas de portas e janelas e arranjos de jardins, que são apenas algumas das muitas urgências que aguardam verbas e o OK da tutela. Não sei é se tal como aconteceu no consulado de PSL também viremos a verificar falta de papel higiénico, como também foi noticiado na altura. Talvez ainda seja prematuro falar do que vai ser o trabalho da secretaria de Estado, mas será do máximo interesse abrir-se o jogo bem depressa, porque os problemas são muitos e aumentam a cada dia que passa por evidente falta de dinheiro. FOTOGRAFIACorteCARTOONPirata


Tenho que admitir que não consigo perceber muito bem o conceito de transversalidade da Cultura invocado por Francisco José Viegas, o novo secretário de Estado da Cultura, mas deve ser de certeza falha minha. A transversalidade da Cultura justificará com toda a certeza a dependência de Pedro Passos Coelho, a quem o novo secretário de Estado reconhece grande sensibilidade, que o terá levado à decisão de ter a pasta (da Cultura) na sua directa dependência. Sem querer duvidar das palavras de FJV, pareceu-me que a decisão de ter menos ministérios nada teve que ver com a decisão de tornar a Cultura numa mera secretaria de Estado, mas como dizem alguns, isso também não é o mais importante. Podia recordar que já tivemos outro secretário de Estado, de seu nome Santana Lopes, que não deixou boas recordações, mas será apenas mais um detalhe. Lembrei-me de Pedro Santana Lopes porque o novo secretário de Estado também disse “que precisamos de actuações rápidas”, que devem passar pela manutenção de elevadores, manutenção dos telhados, pinturas de portas e janelas e arranjos de jardins, que são apenas algumas das muitas urgências que aguardam verbas e o OK da tutela. Não sei é se tal como aconteceu no consulado de PSL também viremos a verificar falta de papel higiénico, como também foi noticiado na altura. Talvez ainda seja prematuro falar do que vai ser o trabalho da secretaria de Estado, mas será do máximo interesse abrir-se o jogo bem depressa, porque os problemas são muitos e aumentam a cada dia que passa por evidente falta de dinheiro. FOTOGRAFIACorteCARTOONPirata

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