Da Literatura: LER OS OUTROS

02-07-2011
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Um livro cada domingo. Evelyn Waugh (1903-1966) nunca foi um autor de culto em Portugal, salvo junto da clique anglófila, mas, ao nível da opinião publicada, essa clique só ganhou notoriedade nos últimos vinte anos. Isso explicará a parcimónia com que (não) tem sido traduzido entre nós. Agora, a Cotovia, sob chancela da Raposa Matreira, recuperou a tradução que Jorge de Sena fez de O ente querido (1947), uma tragédia anglo-americana que chega assim à sua 4.ª edição portuguesa (as anteriores foram em 1955, 1973 e 1987). Como diz Sena, no prefácio, «Neste pequeno romance estão concentradas, com uma concisão devastadora, as mais notáveis qualidades do autor: o brilhantismo e a violência da sátira, a fantasia de imaginação e de estilo, uma linguagem transbordando de ironia e de cultura.» Enquanto não chega A Handful of Dust (1934), que a editora anuncia ter no prelo, O ente querido é de leitura obrigatória. Já agora, podiam ir pensando numa nova tradução de Brideshead Revisited (1945), porque a que existe...Francisco José Viegas mostra quais foram os livros do ano para os críticos do Guardian (Londres), do New York Times (Nova Iorque) e do El Pais (Madrid). Muito interessante de comparar as preferências lá de fora com as de cá de dentro.Luís Carmelo, o politicamente correcto e as panelas de pressão.Manuel A. Domingos e coerência editorial.Pedro Mexia lembra os desaparecidos de 2007.Etiquetas: Blogues, Nota de leitura

Um livro cada domingo. Evelyn Waugh (1903-1966) nunca foi um autor de culto em Portugal, salvo junto da clique anglófila, mas, ao nível da opinião publicada, essa clique só ganhou notoriedade nos últimos vinte anos. Isso explicará a parcimónia com que (não) tem sido traduzido entre nós. Agora, a Cotovia, sob chancela da Raposa Matreira, recuperou a tradução que Jorge de Sena fez de O ente querido (1947), uma tragédia anglo-americana que chega assim à sua 4.ª edição portuguesa (as anteriores foram em 1955, 1973 e 1987). Como diz Sena, no prefácio, «Neste pequeno romance estão concentradas, com uma concisão devastadora, as mais notáveis qualidades do autor: o brilhantismo e a violência da sátira, a fantasia de imaginação e de estilo, uma linguagem transbordando de ironia e de cultura.» Enquanto não chega A Handful of Dust (1934), que a editora anuncia ter no prelo, O ente querido é de leitura obrigatória. Já agora, podiam ir pensando numa nova tradução de Brideshead Revisited (1945), porque a que existe...Francisco José Viegas mostra quais foram os livros do ano para os críticos do Guardian (Londres), do New York Times (Nova Iorque) e do El Pais (Madrid). Muito interessante de comparar as preferências lá de fora com as de cá de dentro.Luís Carmelo, o politicamente correcto e as panelas de pressão.Manuel A. Domingos e coerência editorial.Pedro Mexia lembra os desaparecidos de 2007.Etiquetas: Blogues, Nota de leitura

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