O Rei das Berlengas de Artur Semedo (1978), com Mário ViegasRosa Veloso, correspondente da RTP em Madrid, apresentou-se no Telejornal encantada com a monarquia. Para mostrar as vantagens da coisa, articulou uns números soltos: em Espanha, o rei sobrevive com nove milhões de euros por ano; por cá, o presidente a Presidência da República gasta 16 milhões. A fazer fé na “reportagem” de Rosa Veloso, a conclusão a extrair seria a de que a eficiência é maior por lá — não a de que se justifique o regresso às Cortes. É, em todo o caso, uma forma muito peculiar de a televisão do Estado se associar às comemorações da implementação implantação da República.
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O Rei das Berlengas de Artur Semedo (1978), com Mário ViegasRosa Veloso, correspondente da RTP em Madrid, apresentou-se no Telejornal encantada com a monarquia. Para mostrar as vantagens da coisa, articulou uns números soltos: em Espanha, o rei sobrevive com nove milhões de euros por ano; por cá, o presidente a Presidência da República gasta 16 milhões. A fazer fé na “reportagem” de Rosa Veloso, a conclusão a extrair seria a de que a eficiência é maior por lá — não a de que se justifique o regresso às Cortes. É, em todo o caso, uma forma muito peculiar de a televisão do Estado se associar às comemorações da implementação implantação da República.