Páginas Desfolhadas: As Serviçais

21-01-2012
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Título: As ServiçaisAutora: Kathryn StockettEditora: Saída de Emergência
Sinopse:Skeeter tem vinte e dois anos e acabou de regressar da universidade a Jackson, Mississippi. Mas estamos em 1962, e a sua mãe só irá descansar quando a filha tiver uma aliança no dedo. Aibileen é uma criada negra, uma mulher sábia que viu crescer dezassete crianças. Quando o seu próprio filho morre num acidente, algo se quebra dentro dela. Minny, a melhor amiga de Aibileen, é provavelmente a mulher com a língua mais afiada do Mississippi. Cozinha divinamente, mas tem sérias dificuldades em manter o emprego… até ao momento em que encontra uma senhora nova na cidade. Estas três personagens extraordinárias irão cruzar-se e iniciar um projecto que mudará a sua cidade e as vidas de todas as mulheres, criadas e senhoras, que habitam Jackson. São as suas vozes que nos contam esta história inesquecível cheia de humor, esperança e tristeza. Uma história que conquistou a América e está a conquistar o mundo.
Opinião:Skeeter, Aibileen e Minny... Já as considero da família. Foram entrando cá um casa, um bocadinho mais a cada página que lia, um bocadinho mais a cada gargalhada que emitia, e ainda mais um bocadinho com cada dor que comigo partilharam.A década de 60, com Martin Luther King e a segregação racial é uma época que me desperta uma curiosidade que não sei como explicar. Apesar de ter lido pouco sobre a mesma, sei que desta resultaram muitas obras de referência e que tenho vindo a coleccionar. Quando ouvi falar de "As Serviçais", essa mesma curiosidade subiu um pouco na minha consciência, mas foi quando comecei o livro que ela desabrochou e se transformou numa ávida sede de pormenores, factos e histórias. Encontrei tudo isso neste livro. Mesmo sendo muito pouco histórico e, como a própria autora realça, completamente ficcional, trouxe-me uma descrição coloquial, e na primeira pessoa, da relação mais estreita e mais conflituosa que existia entre negros e brancos - as criadas.Adorei todo o livro. Devorei cada página, cada parágrafo. Foram mais de 400 páginas que se esvaíram entre os meus dedos como gelo num dia de sol, deixando um sentimento agridoce de quem está feliz com o que terminou de ler, mas que preferia não ter terminado. Não para já.
Um livro que me acompanhará por um longo período. Recomendo-o, como não poderia deixar de ser, e espero que este vos marque como me marcou.


Título: As ServiçaisAutora: Kathryn StockettEditora: Saída de Emergência
Sinopse:Skeeter tem vinte e dois anos e acabou de regressar da universidade a Jackson, Mississippi. Mas estamos em 1962, e a sua mãe só irá descansar quando a filha tiver uma aliança no dedo. Aibileen é uma criada negra, uma mulher sábia que viu crescer dezassete crianças. Quando o seu próprio filho morre num acidente, algo se quebra dentro dela. Minny, a melhor amiga de Aibileen, é provavelmente a mulher com a língua mais afiada do Mississippi. Cozinha divinamente, mas tem sérias dificuldades em manter o emprego… até ao momento em que encontra uma senhora nova na cidade. Estas três personagens extraordinárias irão cruzar-se e iniciar um projecto que mudará a sua cidade e as vidas de todas as mulheres, criadas e senhoras, que habitam Jackson. São as suas vozes que nos contam esta história inesquecível cheia de humor, esperança e tristeza. Uma história que conquistou a América e está a conquistar o mundo.
Opinião:Skeeter, Aibileen e Minny... Já as considero da família. Foram entrando cá um casa, um bocadinho mais a cada página que lia, um bocadinho mais a cada gargalhada que emitia, e ainda mais um bocadinho com cada dor que comigo partilharam.A década de 60, com Martin Luther King e a segregação racial é uma época que me desperta uma curiosidade que não sei como explicar. Apesar de ter lido pouco sobre a mesma, sei que desta resultaram muitas obras de referência e que tenho vindo a coleccionar. Quando ouvi falar de "As Serviçais", essa mesma curiosidade subiu um pouco na minha consciência, mas foi quando comecei o livro que ela desabrochou e se transformou numa ávida sede de pormenores, factos e histórias. Encontrei tudo isso neste livro. Mesmo sendo muito pouco histórico e, como a própria autora realça, completamente ficcional, trouxe-me uma descrição coloquial, e na primeira pessoa, da relação mais estreita e mais conflituosa que existia entre negros e brancos - as criadas.Adorei todo o livro. Devorei cada página, cada parágrafo. Foram mais de 400 páginas que se esvaíram entre os meus dedos como gelo num dia de sol, deixando um sentimento agridoce de quem está feliz com o que terminou de ler, mas que preferia não ter terminado. Não para já.
Um livro que me acompanhará por um longo período. Recomendo-o, como não poderia deixar de ser, e espero que este vos marque como me marcou.

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